Política
Canhão Podcast aquece disputa eleitoral nos municípios alagoanos

Por Elzir Souza
O centésimo episódio do Canhão Podcast, transmitido ao vivo nesta segunda-feira (18), reuniu os experientes jornalistas Marcos Rodrigues, Waldson Régis e Eugênio Albuquerque para debater o cenário político dos municípios alagoanos e projetar a composição de partidos e candidatos para as eleições deste ano, que irá definir prefeitos e vereadores.
Durante a entrevista, os convidados abordaram diversos assuntos, entre eles a atual situação da cidade de Maceió, que terá Rafael Brito (MDB) liderando a chapa de oposição. No entanto, o debate foi acalorado quanto à escolha do vice-prefeito na chapa de JHC (PL). Parte da mesa, acredita que a melhor decisão será pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos), tendo em vista que a Drª Eudócia Caldas, mãe do prefeito de Maceió e suplente de Cunha no Senado, seria grande beneficiada com a vitória da dupla nas urnas.
Mas, segundo o estrategista político, Eugênio Albuquerque, existe um fator determinante para que Cunha seja anunciado oficialmente como vice de JHC. “A decisão está nas mãos do Rodrigo. Mas ele ainda não aceitou pelo medo de assumir ser o vice e em abril o JHC decidir permanecer no cargo para conclusão do projeto”.
Outro ponto que foi discutido ao longo do podcast, foi a decisão de Rui Palmeira de disputar uma cadeira na Câmara de Vereadores. Para Marcos Rodrigues, faltou ao ex-prefeito criar um conselho político que o ajudasse a ser um grande nome nas disputas eleitorais. Diferente de Eugênio, que não acredita na conquista de Rui sem a injeção de capital, Waldson Régis projeta que o ex-prefeito irá ser eleito vereador para em 2026 entrar na corrida para deputado estadual ou federal.
Os analistas políticos fizeram um panorama das cidades da Região Metropolitana. Em Satuba, Pilar e Rio Largo a máquina do governo deve definir o vencedor que irá comandar as cidades pelos próximos quatro anos. Já em Marechal Deodoro, a disputa deve ser um pouco mais acirrada com a presença de nomes fortes da política local.
“O cenário em Marechal Deodoro está indefinido porque o Júnior Dâmaso tem uma parcela muito forte do eleitorado povão, o Cristiano Mateus por ter sido prefeito duas vezes com excelente gestão e o André Bocão por ter o apoio da “máquina” (apoio do prefeito Cacau)”, analisa Wadson Régis.
O podcast também fez um giro sobre o cenário em diversos municípios do interior, entre eles União dos Palmares e Quebrangulo.
Confira a entrevista completa através do link - https://www.youtube.com/watch?