O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) fez uso da palavra na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) nesta terça-feira, 24, para falar sobre a grande mortandade de peixes registrada no rio Santo Antônio, no município da Barra de Santo Antônio.

O parlamentar lamentou o fato e alertou que, anualmente, faz o remanejamento do orçamento da Lei Orçamentária Anual (LOA) direcionado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) para subsidiar estudos e pesquisas em prol do meio ambiente. No entanto, “apesar de ser aprovado, o Estado nunca disponibiliza o recurso à Fundação”, ressaltou.

“Se o Estado de Alagoas tivesse, em 2020, 2021 e 2022, cumprido com a LOA, aprovada na Casa, e liberado os recursos, talvez a gente tivesse alguma resposta e esse ano não houvesse, de novo, essa mortandade de peixes”, disse Cabo Bebeto, acrescentando que, enquanto deputado, faz emendas, pois reconhece a importância desses estudos, que são questões que envolvem não só saúde pública e meio ambiente, mas também economia e turismo.

Saúde

Ainda em seu discurso, o parlamentar falou, mais uma vez, sobre a crise na saúde e relatou que, em Maceió, existem sete clínicas de dependência química e as sete têm recursos do Estado a receber.

Cabo Bebeto mostrou uma tabela onde constam os valores devidos pelo Estado referentes aos anos de 2022 e 2023, que chegam a cerca de R$ 4 milhões. O parlamentar explicou que o serviço é prestado em parceria com o município de Maceió, que está com os pagamentos em dia.

“Esse é um serviço que trata de saúde, mas que também interfere na Segurança Pública e afeta as famílias dos pacientes que se encontram em tratamento”, disse o parlamentar, apelando para que o Estado de Alagoas cumpra os contratos e evite o fechamento desses espaços essenciais para a recuperação dos dependentes químicos.

Ascom Cabo Bebeto