“Para Maceió é importante discutir a situação das nossas lagoas porque é um organismo que produz alimento, produz renda e representa sustento e manutenção econômica para diversas famílias”, disse a vereadora Teca Nelma durante a Audiência Pública que discutiu a situação do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM). O debate, que aconteceu nesta segunda-feira, foi proposto pelo Ministério Público de Alagoas.

Em dezembro do ano passado, a vereadora foi autora da audiência pública que tratou sobre o desaparecimento do sururu de capote e o aparecimento do sururu branco. Atento aos problemas ambientais, o mandato de Teca já denunciou ao Ministério Público as ações irregulares da Braskem de retirada de areia nas Dunas do Cavalo Russo e se mobilizou contra a estocagem de ácido sulfúrico no Porto de Maceió.

“Estamos falando da fonte de subsistência de uma parcela da população em Maceió. Então, o processo de assoreamento que destrói a lagoa é o mesmo que impacta diretamente as famílias que vivem do recurso disponível nessas águas. Precisamos articular políticas que estimulem a conservação do complexo lagunar e também garanta o alimento e a renda das comunidades que vivem no seu entorno”, defendeu Teca.

Com o tema “O assoreamento do CELMM e seus impactos na pesca”, o encontro propôs a criação de um Comitê Federal de Bacias para combater a degradação das lagunas Mundaú e Manguaba, em Alagoas. A audiência contou com a presença de gestores públicos, de pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas, de grupos de pescadores e da Secretária Nacional de Aquicultura, Tereza Nelma.

Ascom Teca Nelma