Durante participação no episódio 62 do Canhão Podcast, o vereador por Pilar, Rafael Lages, esclareceu polêmicas relacionadas a sua família na política e aproveitou o espaço para cravar o nome de Fátima Rezende, atual chefe de gabinete da prefeitura, como escolhida de Renato Filho para disputar o comando do município na eleição do próximo. Segundo ele, a escolha foi definida pelo grupo liderado pelo atual gestor e a deputada estadual Fátima Canuto.

Conforme o vereador, Fátima Rezende é experiente e já contribuiu com a cidade colocando em pauta algumas ações sociais, como o mutirão de pagamento de água e luz, além do mutirão da saúde, zerando a fila de exames do município.

Pensando em uma carreira de sucesso na política, Rafael Lages tem como meta conquistar melhores cargos e não descartou a possibilidade de ser o vice-prefeito escolhido do grupo. “Eu sou soldado, faço o meu trabalho. Essa é uma decisão do Renato e da deputada Fátima Canuto”, afirma.

Durante o diálogo, o convidado revelou incômodos com declarações dos parlamentares Dr. Marcelo e Thais Canuto, esta última, que quando passou pelo Canhão Podcast fez algumas críticas pessoais ao atual gestor do município.

“A maneira que ela (Thais Canuto) trata alguns assuntos não é legal. Uma das coisas mais importantes é querer se utilizar do artifício da oposição para inverter algumas situações. É muito bom quando se faz as coisas sendo oposição, sem responsabilidade”, ressalta Lages.

Como um defensor do bom convívio familiar, o vereador afirma torcer para uma reconciliação entre os Canuto e diz que a desavença é ruim para a cidade e para sociedade.

Lages também aproveitou o espaço para esclarecer a polêmica de um vídeo que viralizou na internet sobre possíveis indicações de empregos feitas pelo parlamentar para familiares.

“Eu sei quem são as pessoas que fizeram isso, mas vou preservar os nomes, até porque a oportunidade ainda vai vir, mas de maneira diferente”. Segundo Lages, ele não indicou ninguém para cargos na prefeitura. Grande parte dos seus familiares já trabalhavam na prefeitura antes dele ser vereador e outra parte é concursada do município.

Outro tema debatido, no quadro “Top Secret”, foi sobre a aprovação de cargos e carreiras imposta pela prefeitura do Pilar, sem que houvesse diálogo com o Sinteal, e que rotulou o vereador Rafael de “inimigo da educação”.

“Todo projeto que passa na Câmara, a gente avalia o que é bom para todos os funcionários. O plano de cargos e carreira é algo que sempre foi exigido por eles. Não é um vereador que decide, a maioria votou favorável”, destaca.

Por Elzir Souza