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Secti e Fapeal lançam novo programa de Inovação

20/10/2025
Secti e Fapeal lançam novo programa de Inovação
Fotos: Transformar desafios em soluções | Ilustração -Creative Commons

Naísia Xavier 

Sua empresa propõe. A ciência responde. É com esse lema que a Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal) lançam um novo formato de conexão entre empresas e pesquisadores, para transformar desafios em soluções reais.

O programa “DeuMatch!” está na primeira fase de execução, e já pode ser acessado em deumatchsecti.fapeal.br. O público-alvo são empresários interessados em colaborações para solucionar questões técnicas ou investir em inovação, bem como concluintes de graduação e estudantes de mestrado e doutorado que queiram direcionar os seus trabalhos de conclusão para aplicações práticas (respectivamente, TCCs, dissertações e teses).

A iniciativa vai seguir um modelo desburocratizado, sem lançamento de edital ou compromisso orçamentário. O foco das ações será a facilitação de uma oportunidade consistente de networking e novas perspectivas profissionais, gerando parcerias concretas e sólidas, que tragam inovação aplicada, pesquisa estratégica e impacto mensurável para o ecossistema de inovação em Alagoas.

Neste primeiro momento, o programa vai ouvir os empreendedores, por meio de um formulário rápido, para identificar as áreas em que existe demanda. Em seguida, a Fapeal vai entrar em contato com estudantes e pesquisadores dessas áreas, para apresentar essas oportunidades concretas.

Tudo vai culminar num seminário, para os pitches de oportunidade, em novembro, onde se espera que os matches aconteçam, ou seja empresas e pesquisadores concordando em desenvolver, de forma conjunta, soluções para o desafio proposto.

Mais detalhes serão encaminhados diretamente aos participantes. O endereço para envio de dúvidas e demais comunicações sobre o “DeuMatch!” é acepei ponto fapeal @ gmail.com

O professor João Vicente Lima, diretor-executivo de CT&I da Fapeal, resume. “Queremos que as empresas falem de suas dores e lacunas, para que os estudantes possam direcionar suas pesquisas a responder e a sanar isso, para que elas se tornem mais competitivas nos mercados dos quais participam. Ao mesmo tempo, o estudante tem a oportunidade de aplicar o seu conhecimento, a ser produzido, no enfretamento de uma dificuldade real. Ao final, todos ganham”, pondera o gestor.