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“Júri nas Escolas”: MPAL promove júri simulado sobre feminicídio com estudantes de Santana do Ipanema

05/09/2025
“Júri nas Escolas”: MPAL promove júri simulado sobre feminicídio com estudantes de Santana do Ipanema

Com o objetivo de conscientizar os jovens sobre a prevenção e o enfrentamento aos crimes de feminicídio e violência doméstica contra a mulher, além da importância do cidadão que atua como parte integrante do Tribunal do Júri, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Santana do Ipanema, realizou, nessa quarta-feira (3), mais uma edição da iniciativa “Júri nas Escolas: Cidadania e Tutela da Vida”.

A atividade ocorreu na Escola Estadual Ormindo Barros e teve a adesão dos jovens de ensino médio. O tema abordado foi justamente um crime de feminicídio. “É muito importante conscientizar a população, em especial os adolescentes, sobre temas como combate ao feminicídio e todas as demais formas de violência contra a mulher e, nesse contexto, uma atividade prática sobre Tribunal do Júri ensina bastante”, ressaltou o promotor de Justiça Thiago Riff, titular da 1ª PJ de Santana do Ipanema e responsável pela iniciativa

Ele também destacou a participação da promotora de Justiça Shanya Dantas, titular da 3ª Promotoria de Justiça da cidade, e enfatizou que, em uma atividade prática sobre Tribunal do Júri, foi possível explicar aos estudantes a importância do papel do Ministério Público Estadual na defesa da tutela da vida. “O júri tem competência de julgar crimes dolosos contra a vida, tendo o MP um papel essencial nesse tipo de julgamento, que na prática dá poder ao cidadão comum de decidir, em nome da sociedade, e assim promover justiça”, acrescentou.

“A nossa proposta é em breve poder fazer novas simulações de júri em outas escolas da cidade e, assim, possamos conscientizar os jovens sobre o papel que o cidadão desempenha quando integra o Tribunal do Júri”, afirmou o promotor.

Saiba mais

O Tribunal do Júri busca garantir a participação popular no julgamento de crimes contra a vida. Para isso, conta com a atuação do Conselho de Sentença, que é formado exclusivamente por cidadãos. A ideia é que o acusado possa ser julgado por seus iguais. Para garantir que o Conselho tenha representatividade, são selecionadas pessoas com características diversas para funcionarem como juradas.

Ascom MPAL