Geral
Para Luiz Marinho, medidas do Governo Federal contra tarifas vão preservar empregos e diversificar mercados

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, mostrou-se confiante de que as medidas adotadas pelo Governo Federal para mitigar os efeitos das tarifas impostas aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos vão preservar os níveis aquecidos do mercado de trabalho no Brasil e levar o país a diversificar ainda mais os mercados estrangeiros.
"Acho que o mercado de trabalho brasileiro está adequado e vamos dar conta desse recado e fazer os necessários socorros às empresas a partir da medida provisória (Plano Brasil Soberano) e da legislação vigente”, Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego.
“Eu não vejo com esse temor todo o impacto que venha ocorrer. Acho que o mercado de trabalho brasileiro está adequado e vamos dar conta desse recado e fazer os necessários socorros às empresas a partir da medida provisória (Plano Brasil Soberano) e da legislação vigente”, afirmou, durante entrevista ao Bom Dia, Ministro.
No dia 13 de agosto, o Governo Federal lançou o Plano Brasil Soberano. O conjunto inicial de medidas é uma resposta à elevação unilateral, em 50%, das tarifas sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. O Plano é composto por ações separadas em três eixos: fortalecimento do setor produtivo; proteção aos trabalhadores; e diplomacia comercial e multilateralismo.
Marinho lembrou que o mercado de trabalho no Brasil vive seu melhor momento, com a menor taxa de desemprego da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, com índice de 5,8% no trimestre de abril a junho de 2025. O estoque de vínculos formais (48,4 milhões) é o maior da história, de acordo com o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Em junho, o Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos formais criados nos seis primeiros meses do ano.
IMPACTO – Marinho argumentou que, segundo projeções, mesmo no pior cenário possível, o impacto das tarifas não se traduziria num cenário de ‘terra arrasada’. “Se tudo desse errado, o impacto seria de 320 mil de desemprego no Brasil, para um mercado com estoque de 48 milhões. Evidentemente, tem setores fortemente atingidos, outros levemente atingidos e outros não atingidos, porque produzem para outros mercados”, afirmou. “Estamos atuando para não só amenizar, mas evitar de fato um problema no mercado de trabalho brasileiro”, prosseguiu.
MERCADO INTERNACIONAL – O ministro lembrou ainda que a dependência do Brasil hoje do mercado norte-americano é menor e que o país trabalhou com sucesso nos últimos anos para abrir novos mercados. “A dependência da economia brasileira com a economia americana já foi de 25%. Hoje é 12% e, seguramente, quando sairmos disso, vai ser menos que 12%. Vamos ampliar outros mercados. Nesses dois anos e meio do governo Lula, nós abrimos 400 novos mercados para produtos brasileiros. Crescemos na exportação e crescemos no mercado interno”, ressaltou Marinho.
QUEM PARTICIPOU – O “Bom Dia, Ministro” é uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Participaram do programa desta quinta-feira jornalistas da Rádio Nacional de Brasília, da Amazônia e Alto Solimões; Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte; Portal GC Mais, de Fortaleza; Rádio Grande FM, de Dourados (MS); Portal CNF, de Recife; Rádio Capital, de São Paulo; Rádio CBN, de Belém.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República