Com 43 anos de história, o Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenarte), equipamento cultural do Governo de Alagoas, administrado pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, se firmou como um dos principais espaços culturais do estado, fortalecendo a relação com a comunidade e promovendo inclusão social. Com cursos, oficinas, espetáculos e exposições, a instituição é referência em educação artística e instrumento de transformação social.

“O Cenarte é um exemplo vivo de como a cultura pode transformar realidades. Ao longo de mais de quatro décadas, esse espaço tem acolhido gerações e despertado talentos alagoanos. Quando o Governo do Estado investe na educação artística, ele não está apenas formando músicos, bailarinos ou atores, mas cidadãos mais conscientes, criativos e preparados para transformar o mundo em que vivem”, destacou a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas.

Aberto a pessoas de todas as idades, classes sociais e origens, o Cenarte oferece oportunidades que vão além do aprendizado técnico. Para muitos alagoanos, as atividades representam um caminho para ampliar horizontes, fortalecer a autoestima e construir novos projetos de vida.

Um dos diferenciais está no vínculo criado entre alunos e professores. O incentivo dos mestres se reflete diretamente no entusiasmo dos estudantes, que encontram na escola um ambiente de acolhimento e inspiração.

Nas aulas de teclado, a professora Fátima Nascimento desperta o gosto pela musicalidade e disciplina. Já o professor Oséas Parente, responsável por teoria musical, instrumentos de sopro e flauta doce, conquista a confiança da turma com dedicação constante. No campo da expressão corporal, o professor Edu Passos estimula a criatividade e a liberdade artística.

Na área das artes plásticas, o professor Salles Tenório encanta os alunos com sua forma de ensinar desenho e que com observação e beleza é fácil se embelezar. Enquanto isso, a professora Rafaela Lima, com sua aula de canto, afina vozes, harmoniza e faz os estudantes acreditarem que tudo é possível por meio da voz.

A professora Manu Preta, no pandeiro, atende a todas as faixas etárias, incentivando ritmo e coordenação motora. O professor Jamerson Santos, com sua generosidade e delicadeza, transforma a vida de alunos autistas, que encontram no violino um caminho de expressão e sensibilidade.

Já a professora Rosa Sousa, no balé clássico, transmite disciplina e determinação, despertando nos alunos o compromisso com a arte. O professor Wellington Pinheiro esbanja dedilhadas em seu violão e cavaquinho demonstrando para seus alunos que é possível ser bom naquilo que se faz.

Para a professora de História da Arte, Socorro Lamenha, o Cenarte é mais que uma escola. “É um meio de comunicação e cuidado. Aqui, cada aluno é acompanhado e incentivado a se desenvolver como artista e como ser humano”, disse.

A ex-diretora do Centro de Belas Artes, Edna Leite, mesmo afastada da gestão, segue acompanhando de perto o trabalho da instituição.

“Mesmo não estando mais em casa, continuo acompanhando a evolução e o desenvolvimento do Cenarte perante a comunidade. É uma alegria ver esse espaço florescer cada vez mais”, afirmou.

O carinho e a dedicação dos professores se refletem também nos depoimentos dos alunos. A estudante Vânia Assunção, que participa das aulas de instrumentos de sopro, conta o quanto a experiência tem sido especial.

“É maravilhoso ser aluna do Cenarte. Ele entrou na minha vida de forma repentina e satisfatória. Frequentar o Centro de Belas Artes é incrível, porque todas as áreas, música, dança, teatro e artes plásticas, incentivam a comunidade a participar. Eu me sinto verdadeiramente presente aqui”, disse, emocionada.

À frente da instituição, a diretora Ziza Vilhena afirma se sentir honrada por conduzir um espaço de tamanha importância para Alagoas.

“É um privilégio estar na direção do Cenarte, um centro de cultura e de educação que incentiva alunos de todas as idades a fazer arte e a descobrir em si mesmos novas possibilidades de futuro”, declarou.



Ascom Secult