Tatyane Barbosa 

A Secretaria de Estado da Fazenda segue utilizando a tecnologia avançada e a integração entre os setores para flagrar irregularidades em Alagoas. Um exemplo recente foi a operação que flagrou a comercialização de bebidas alcoólicas sem nota fiscal em um show privado no município de Arapiraca. A mercadoria só foi liberada após o pagamento do imposto devido, resultando em R$ 272 mil para os cofres públicos.

O alerta foi disparado pelo sistema de trânsito inteligente, que monitora em tempo real cargas que circulam pelo estado. A nota fiscal apresentada para justificar a bebida levantou suspeitas: estava emitida por empresa de eventos e produções em Alagoas e destinada para uma loja de tintas em Pernambuco. A incongruência acendeu o sinal vermelho para a equipe de fiscalização.

Segundo a superintendente especial da Receita Estadual, Alexandra Vieira, a operação, realizada no dia 8 de agosto, demonstra como a tecnologia tem aproximado a fiscalização e garantido mais justiça no mercado. "Hoje contamos com um sistema que permite monitorar, em tempo real, cargas que entram e circulam em Alagoas. Quando surge uma movimentação suspeita, nossos auditores acompanham a mercadoria e direcionam a abordagem até o local de destino. É uma forma de proteger os contribuintes que cumprem a lei e combater a concorrência desleal", destaca.

A ação contou com a atuação conjunta de diversos setores da Receita Estadual. O trabalho começou na Gerência de Pesquisa e Investigação (Gepi), responsável pela identificação inicial da irregularidade e monitoramento, teve execução pela Chefia de Operações Estratégicas (COE), com acompanhamento próximo da gerência e da Superintendência da Fiscalização.

Para Luiz Augusto, superintendente de Fiscalização da Sefaz/AL, operações como essa têm efeito educativo e preventivo. "Queremos deixar claro que o Estado está atento. Eventos e shows precisam recolher o imposto de forma correta e antecipada. A tecnologia e o trabalho integrado de nossas equipe”, afirmou.