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Desenvolvimento regional impulsiona cadeias produtivas e contribui para tirar o Brasil do Mapa da Fome

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), coordena políticas públicas que atuam diretamente na redução das desigualdades regionais, no fortalecimento da agricultura familiar e na inclusão produtiva. Essas ações têm papel estratégico para garantir segurança alimentar e promover o acesso à renda em diversas regiões do país contribuindo de forma efetiva para retirar o Brasil do Mapa da Fome.
Entre as principais estratégias estão o fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) e das Rotas de Integração Nacional, cadeias produtivas territoriais organizadas em torno de vocações regionais, como leite, mel, castanha, pesca artesanal, fruticultura, agroecologia e turismo de base comunitária. Essas rotas estimulam a produção local, geram renda, dinamizam economias regionais e ampliam o acesso a alimentos saudáveis nas comunidades.
“A SDR trata de políticas públicas voltadas à redução das desigualdades regionais, inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável. Sair do Mapa da Fome pode ser relacionado diretamente a ações de desenvolvimento regional que promovem acesso à renda, por meio de geração de empregos, possibilitando a segurança alimentar, além de atuar, por intermédio de seus programas, para o fortalecimento da agricultura familiar. Integração de políticas territoriais que garantem acesso a alimentos e produção local”, afirma o diretor de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, João Mendes, ao refletir sobre a recente saída do Brasil do Mapa da Fome, anunciada pela ONU.
Cadeias produtivas para o desenvolvimento regional
As Rotas de Integração Nacional fazem parte do eixo produtivo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e estão presentes em todas as Regiões Prioritárias definidas pelo MIDR, como o semiárido, a Faixa de Fronteira, as Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDEs) e as Mesorregiões Diferenciadas. Com atuação em rede, as rotas mobilizam cooperativas, agricultores familiares, pequenos empreendedores e governos locais para fortalecer as economias regionais.
Essas iniciativas promovem a organização da produção, melhoram o acesso a mercados, incentivam a agroindustrialização e aumentam a oferta de alimentos nos próprios territórios, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional. “As rotas produtivas representam uma saída concreta para milhares de famílias. São cadeias que agregam valor à produção local, geram renda e ajudam a tirar o Brasil do mapa da fome”, destaca João Mendes.
Política territorial como instrumento de combate à fome
Ao integrar ações de infraestrutura, assistência técnica, acesso ao crédito, inovação e comercialização, os programas da SDR garantem que os territórios mais vulneráveis do país sejam incluídos na agenda de desenvolvimento nacional. A valorização da produção local e dos saberes tradicionais transforma potencialidades em oportunidades concretas de melhoria de vida para agricultores, povos e comunidades tradicionais e populações urbanas em situação de vulnerabilidade.
A atuação do MIDR reforça o compromisso do Governo Federal com o combate à fome a partir da valorização dos territórios e da organização produtiva das populações locais, reconhecendo que o desenvolvimento regional é parte essencial da política nacional de inclusão social.
Ascom MIDR