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Wellington Dias: emprego, empreendedorismo e qualificação permitem saída do Bolsa Família

O fortalecimento da renda das famílias brasileiras tem permitido que milhares de pessoas superem a pobreza e se emancipem dos programas de transferência de renda. Só no mês de julho, 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família, seja por conseguirem um emprego estável ou melhorarem a condição financeira como empreendedores. Os dados foram detalhados pelo ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) durante o Bom Dia, Ministro desta terça-feira, 22 de julho.
“A gente está falando aí de aproximadamente 3 milhões e meio de pessoas que saíram da pobreza de janeiro para cá. Na verdade, já são mais de 8,6 milhões de pessoas que superaram a pobreza desde o início do governo do presidente Lula”Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
“A gente está falando aí de aproximadamente 3 milhões e meio de pessoas que saíram da pobreza de janeiro para cá. Na verdade, já são mais de 8,6 milhões de pessoas que superaram a pobreza desde o início do governo do presidente Lula”, destacou o ministro.
Do total de desligamentos em julho, 536 mil famílias cumpriram o prazo máximo na Regra de Proteção. Elas alcançaram renda mensal entre R$ 218 e meio salário mínimo por pessoa no núcleo familiar e completaram 24 meses de permanência no critério, período em que recebiam 50% do valor do benefício. Segundo o ministro, essa emancipação é de um conjunto de políticas voltadas à inclusão produtiva e à geração de oportunidades.
“Temos três blocos de ações. O primeiro é a educação: quem recebe o Bolsa Família precisa estar matriculado, estudando, frequentando escola, sendo aprovado. O segundo é uma parceria com estados, municípios e setor privado, com foco em qualificação profissional. E o terceiro é o apoio ao pequeno negócio, por meio de programas como o Acredita, o Pronaf e o Agroamigo”, explicou Dias.
SEGURANÇA ALIMENTAR — Em uma outra frente importante para auxiliar a inclusão econômica das famílias, Dias destacou avanços de políticas que possibilitaram a redução do custo da alimentação. De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou, em junho, inflação negativa de -0,18% nos alimentos. Os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também mostraram que entre abril e junho de 2025, 16 das 17 capitais monitoradas tiveram redução no custo da cesta básica. Carne, ovos, arroz e feijão ficaram mais acessíveis, beneficiando diretamente as famílias.
PLANO SAFRA - “Isso é muito importante, porque com o aumento da produtividade e financiamento do Plano Safra, a gente garante condições para que a alimentação chegue com preço mais justo ao povo brasileiro”, pontuou. “Queremos redução de preços por uma capacidade de produzir mais numa mesma área, com mais tecnologia, com financiamento acessível. Esse é o ganho que queremos alcançar”, explicou. O crédito para produção de alimentos da cesta básica no Plano da Safra da Agricultura Familiar, por exemplo, chega a ter juros negativos.
QUEM PARTICIPOU — O “Bom Dia, Ministro” é uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Participaram do programa desta terça-feira jornalistas da Rádio Nacional Brasília, Amazônia e Alto Solimões (EBC), Rádio Lully FM (RJ), Rádio Grande FM - Dourados (MS), Rádio Vox - Ipatinga (MG), Portal A Crítica - Manaus (AM), Portal O Dia - Teresina (PI), Rádio Imembuí - Santa Maria (RS) e Portal A8SE - Aracaju (SE).
Fonte: Secom Presidência da República