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Inscrições para o Prêmio Jovem Cientista entram na reta final

21/07/2025
Inscrições para o Prêmio Jovem Cientista entram na reta final

As inscrições para a 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista entraram na reta final. Estudantes do ensino médio, ensino superior, além de alunos que estejam cursando ou já tenham concluído mestrado e/ou doutorado podem submeter seus projetos de pesquisa até o dia 31 de julho.

O prêmio tem, ainda, outras duas categorias: mérito institucional, que reconhece instituições de ensino cujos estudantes se destacaram na premiação, e mérito científico, que reconhece um pesquisador de destaque na área temática da edição. Neste ano, o tema do Prêmio Jovem Cientista é: "Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

É possível conferir mais informações sobre as categorias e requisitos para participação no edital, disponível no site oficial: Link. Para participar, os estudantes devem inscrever seus projetos de pesquisa, conforme o regulamento de cada categoria.

Estudantes de graduação ou pós-graduação podem desenvolver projetos em onze linhas de pesquisa. Já os estudantes do ensino médio devem elaborar seus trabalhos científicos dialogando com, ao menos, um dos seis eixos previstos no edital.

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, conta com patrocínio master da Shell e tem apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

A ciência no enfrentamento à crise climática


Para Mariana Vale, professora do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a evidência científica tem um papel fundamental no enfrentamento às mudanças climáticas. “A ciência nos instrumentaliza para identificar os efeitos das mudanças climáticas e aumentar a resiliência dos sistemas naturais e humanos. Ela fornece uma base de evidências que pode subsidiar decisões públicas, com foco na eficiência econômica e na justiça social. Com isso, é possível auxiliar o poder público para que este tome decisões mais acertadas”.

Por isso, estimular a produção científica e sua divulgação junto à sociedade são passos fundamentais, incentivados pelo Prêmio Ciência para Todos. “Um prêmio como esse é muito importante para reconhecer e valorizar o conhecimento produzido pelos estudantes e pesquisadores. É uma forma de estimular a produção científica no país”, avalia Mariana Vale.

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. A cada edição, o prêmio traz um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

Ao longo de sua história, o Prêmio somou mais de 22 mil trabalhos inscritos e premiou 203 estudantes e pesquisadores, além de 23 Instituições de Ensino e Pesquisa e 7 pesquisadores doutores com o mérito científico.

Linhas de Pesquisa - Ensino Superior


1. Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos;

2. Cidades inteligentes e sustentáveis: planejamento urbano e adaptação às mudanças climáticas com infraestrutura resiliente e mobilidade sustentável;

3. Segurança hídrica e alimentar diante das mudanças climáticas: gestão sustentável de recursos naturais e desigualdades sociais;

4. Bioeconomia e economia circular no enfrentamento das mudanças climáticas;

5. Tecnologias emergentes para mitigação das mudanças climáticas: IOT, inteligência artificial, aplicações de sensoriamento remoto e análise de dados na redução das emissões de gases de efeito estufa;

6. Impactos das mudanças climáticas na saúde pública: desafios e estratégias de adaptação para promoção do bem-estar em cenários climáticos extremos;

7. Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e hidrogênio verde no combate às mudanças climáticas e pela redução da descarbonização;

8. Educação ambiental e digital para prevenção de desastres: engajamento comunitário e capacitação em áreas de risco;

9. Impactos das mudanças climáticas na frequência e gravidade dos incêndios florestais: análise de riscos, estratégias de mitigação e recuperação de ecossistemas;

10. Soluções de produtos sustentáveis e eficazes para combate a desastres. Políticas públicas, gestão integrada e iniciativas colaborativas no enfrentamento das mudanças climáticas e para melhoria da qualidade de vida da população.

Linhas de Pesquisa - Ensino Médio


1. Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade;

2. Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e climático;

3. Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres;

4. Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar;

5. Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos;

6. Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas.

Sobre a Fundação Roberto Marinho


A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho.

Sobre o CNPq


O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Sobre a Shell Brasil


Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Fonte: Assessoria