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Arapiraca realiza oficina de letramento LGBTQIAPN+ com agentes comunitários de saúde

18/07/2025
Arapiraca realiza oficina de letramento LGBTQIAPN+ com agentes comunitários de saúde

A Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está dando mais um passo em direção a políticas de saúde pública mais inclusivas e acolhedoras. Por meio da Coordenação de Equidade e Políticas Afirmativas, a gestão municipal realizou uma oficina de letramento LGBTQIAPN+, voltada a agentes comunitários de saúde, que contou, ao todo, com mais de 300 participantes.

A oficina “Equidade: Raízes que Florescem” foi realizada nos dias 15 e 16 de julho, no auditório da Faculdade Cesmac do Agreste, e contou com sete técnicos da SMS como facilitadores.

O objetivo foi ajudar os profissionais da Atenção Primária a reconhecer as especificidades de saúde da comunidade LGBTQIAPN+ com demandas relacionadas a temas como saúde mental, infecções sexualmente transmissíveis, harmonização, saúde reprodutiva e outras. Desta forma, a assistência prestada pode ser adaptada a estas realidades, reduzindo desigualdades e melhorando a qualidade do atendimento.

“É um compromisso da nossa gestão oferecer uma saúde pública que acolha a todos com respeito e dignidade. Essa oficina faz parte de um esforço coletivo essencial para que nossos profissionais compreendam e atendam melhor as necessidades da população LGBTQIAPN+, afinal, o SUS é para todos”, destacou a secretária municipal de Saúde, Rafaella Albuquerque.

A coordenadora de Equidade e Políticas Afirmativas, Érica Paula, também reforçou a importância de que estas ações de formação sejam contínuas. “Capacitar nossos profissionais é fundamental porque são eles que estão na linha de frente, dentro das casas, nos territórios, fazendo o cuidado acontecer na prática. Fortalecer estes profissionais é trabalhar para que a rede de saúde pública arapiraquense seja cada vez mais um espaço de acolhimento e respeito”, finalizou.

A coordenação de equidade é um projeto recente, implantado em maio deste ano, mas que já se tornou um marco na consolidação de políticas públicas de saúde voltadas às populações historicamente vulnerabilizadas, não apenas da comunidade LGBTQIAPN+, mas também da população negra e quilombola, pessoas com albinismo, em situação de rua e outras.

Ascom Arapiraca