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Instituto de Identificação realiza atendimentos domiciliares na Vila do Idoso, em Palmeira dos Índios

Aarão José
O Instituto de Identificação de Alagoas tem se destacado pelo compromisso social e humanitário ao garantir o acesso à documentação civil básica para todos os cidadãos. Com esse propósito, são realizadas, ao longo do ano, diversas ações itinerantes e domiciliares voltadas ao atendimento de pessoas idosas, acamadas ou com deficiência, que enfrentam grandes dificuldades de locomoção até as unidades fixas da rede de atendimento ao cidadão.
Nesta terça-feira (16), a equipe do CiN a Domicílio do II realizou mais uma importante ação no município de Palmeira dos Índios. O atendimento ocorreu na Associação Palmeirense de Assistência ao Idoso – conhecida como Vila do Idoso – localizada na Avenida Muniz Falcão.
A ação realizou 34 atendimentos domiciliares, beneficiando diretamente moradores da instituição. Desse total, 15 atendimentos foram destinados a homens e 19 a mulheres, todos idosos, com enfermidades ou limitações físicas que os impedem de se deslocar até os postos tradicionais de atendimento.
Segundo o coordenador da equipe, Lenilson Costa, a experiência em levar a cidadania por meio da emissão de RG domiciliar para pessoas com problemas de saúde tem sido profundamente gratificante. Ele disse que cada visita é uma oportunidade de fazer a diferença real na vida de alguém que, por limitações físicas ou condições de saúde, não consegue se deslocar até um posto de atendimento.
“O carinho que recebo dessas pessoas e de suas famílias é imenso. Muitas vezes, sou recebido com olhares de alívio e gratidão, porque elas percebem que estão sendo vistas e respeitadas como cidadãs, com direitos iguais. Há um sentimento de dignidade restaurada ao receberem o documento em casa. Algo simples para muitos, mas extremamente significativo para quem enfrenta essas dificuldades”, disse o coordenador.
Cidadania
O trabalho da equipe do CiN a Domicílio é um exemplo concreto de sensibilidade e responsabilidade social, levando serviços essenciais diretamente a quem mais precisa. Com ações como essa, o Instituto reafirma seu papel transformador na sociedade, ampliando o acesso aos serviços públicos e fortalecendo a cidadania de forma efetiva e humanizada.
“Pessoalmente, me sinto honrado e tocado com cada história que escuto, com cada sorriso que recebo. Essa função vai além de uma obrigação profissional; é um gesto de humanidade e empatia. Ver a alegria nos olhos de alguém que passou anos sem documento ou que achava que nunca mais conseguiria tê-lo, é algo que não tem preço. Me faz lembrar todos os dias do verdadeiro sentido do serviço público: estar a serviço das pessoas”, afirmou Costa.
Para ter acesso ao serviço, o responsável pela pessoa com dificuldade de locomoção deve procurar a sede do Instituto ou um dos postos da rede de atendimento para fazer o agendamento. Durante esse atendimento inicial, eles receberam orientações sobre as documentações necessárias e no dia e horário a equipe vai até o local marcado.