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Feno: a tecnologia que está transformando o diagnóstico das doenças pulmonares

Com os avanços da tecnologia na área da saúde, o diagnóstico de doenças pulmonares tem se tornado cada vez mais preciso e acessível. Um dos destaques dessa revolução é o exame conhecido como FENO, que mede a quantidade de óxido nítrico no ar expirado, um marcador importante de inflamação nas vias respiratórias, especialmente em casos de asma.
O FENO vem ganhando espaço nos consultórios de pneumologistas, inclusive em Maceió, por ser rápido, indolor e altamente eficaz para acompanhar a resposta ao tratamento, principalmente em pacientes com asma inflamatória do tipo alérgico. Diferente de outros exames, ele permite uma avaliação mais específica da inflamação das vias aéreas, algo que antes era feito de forma indireta ou com exames mais invasivos.
A pneumologista infantil Rita Silva, referência no tratamento de doenças respiratórias em crianças, tem utilizado o teste como ferramenta de apoio no acompanhamento de seus pacientes. “O FENO tem sido um grande aliado no nosso dia a dia. Ele nos permite ajustar o tratamento com mais precisão, evitando tanto o uso excessivo quanto a subdosagem de medicamentos. Isso melhora a qualidade de vida das crianças, reduz as crises e até evita internações”, explicou a médica.
Segundo ela, o exame é especialmente útil em casos em que os sintomas não estão bem controlados ou quando há dúvidas sobre a adesão ao tratamento com corticoides inalatórios. “Com o FENO, conseguimos mostrar aos pais, de forma objetiva, quando há inflamação ativa nos pulmões do filho. Isso ajuda no entendimento e na colaboração com o tratamento”, acrescentou Rita.
O exame já é recomendado por diretrizes internacionais como parte do manejo da asma e vem sendo incorporado em hospitais e clínicas do Brasil. Seu uso reforça a tendência da medicina personalizada, em que os tratamentos são ajustados de acordo com as características individuais de cada paciente.
A médica reforçou que o avanço de tecnologias como o FENO é o futuro do cuidado respiratório, pois se mostra cada vez mais promissor — especialmente para as crianças, que podem crescer mais livres das limitações provocadas por doenças pulmonares mal controladas.
Gratta Comunicação