Livia Leão e Juliana Gomes

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics) convoca os empreendimentos alagoanos que atuam na área socioambiental a se inscreverem no Cadastro Nacional de Negócios de Impacto Socioambiental Positivo (Cadimpacto), lançado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A iniciativa visa mapear empresas, projetos e atividades comerciais que geram impacto positivo, aliados à sustentabilidade financeira.

As inscrições estão abertas e seguem até 30 de junho. O objetivo do MDIC é mapear e dar visibilidade a empresas, iniciativas e atividades comerciais que combinem resultados financeiros com impacto socioambiental positivo. O Cadimpacto oferece a possibilidade de atrair investimentos e parcerias estratégicas para os empreendedores que se cadastrarem na plataforma.

Para participar, os negócios devem acessar o site oficial do Cadimpacto e preencher o formulário de inscrição. São elegíveis negócios que se encaixem nos seguintes critérios:

Ter a missão de gerar impacto social ou ambiental positivo;
Apresentar um modelo de negócio financeiramente viável;
Reinvestir parte dos lucros para ampliar o impacto;
Estar em qualquer estágio de desenvolvimento - da ideia inicial ao negócio consolidado.

Em Alagoas, a superintendência de Desenvolvimento e Sustentabilidade (Sudes) da Sedics, com o apoio do MDIC e a colaboração de diversos parceiros locais, como o Sebrae Alagoas, iniciou o Diagnóstico da Economia de Impacto do Estado de Alagoas (DEIMPACTO).

Na quarta-feira (23), a superintendente de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Camila Marinho, participou de um treinamento on-line promovido pelo MDIC para aprofundar o conhecimento sobre a plataforma Cadimpacto e alinhar estratégias de mobilização regional.

Para a superintendente, a participação de Alagoas no cadastro nacional é estratégica para consolidar políticas públicas voltadas ao setor. “O Cadimpacto vai auxiliar no mapeamento dos negócios do estado para que possamos distribuir esforços de maneira assertiva e construir estratégias para o desenvolvimento da economia de impacto do estado”.

Ela destaca ainda a importância de apoiar os empreendimentos no processo de identificação com esse segmento. “É importante salientar que muitos desses negócios não se reconhecem como Negócios de Impacto, então nossos esforços estarão dirigidos, juntamente com os parceiros, para disseminar a temática e auxiliar no mapeamento”.