Geral
Fernando Tourinho participa de encontro nacional de diretores de Escolas da Magistratura

Copedem promove a integração das escolas estaduais da magistratura desde 2005. Ribamar Pinheiro (TJ/MA)
O desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza, diretor-geral da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), participou do 46º encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem). O evento, que aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de novembro, em São Luís, no Maranhão, teve como objetivo discutir a formação de conciliadores e mediadores no âmbito da justiça estadual.
Segundo Tourinho, “a troca de experiências ajuda na escolha das melhores soluções para os grandes desafios que temos no nosso cotidiano”. O diretor da Esmal enfatizou a receptividade do anfitrião, Paulo Sérgio Velten, diretor da Escola da Magistratura maranhense, e do presidente do Copedem, Antonio Rulli, no encontro.
O presidente do Copedem, por sua vez, destacou o papel das escolas judiciais e da magistratura na formação permanente dos conciliadores e mediadores que atuam no âmbito da justiça estadual, abordando o novo cenário das composições autônomas de resolução de conflitos. “Esse evento é um espaço para propormos o desenvolvimento de projetos de mediação e conciliação que possibilitem o bom funcionamento do sistema de aproximação dos litigantes, por meio da capacitação constante dos agentes da conciliação e mediação”, disse.
Copedem
Fundado em 22 de julho de 2005, o Copedem tem como principal objetivo promover a integração das escolas estaduais da magistratura. A partir deste escopo, são realizados dois encontros anuais sediados nos respectivos estados.
Nesses eventos são debatidos assuntos de interesse das referidas escolas, com a participação de seus diretores bem como de representantes da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e da Escola Nacional da Magistratura (ENM).
Ao fim do encontro deste ano, os diretores das Escolas da Magistratura e Judiciais assinaram uma carta na qual se posicionam sobre os melhores caminhos para a conciliação e mediação na Justiça brasileira. Dentre as orientações nacionais, destaca-se a busca de autorização, junto à Enfam, para que as escolas possam compartilhar cursos credenciados, por meio de Convênios entre Tribunais, sem a necessidade de novo credenciamento.
Ainda no documento, os diretores das escolas se comprometem a se integrar com os Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) para que haja efetivação das ações práticas na formação de Conciliadores e Mediadores, além de ampliar a parte prática dos cursos de Formação de Mediadores e Conciliadores de 60 para 100 horas-aulas. Clique aqui e leia a íntegra da carta de São Luís.
Carolina Amâncio - Esmal TJ/AL, com informações da Assessoria de Comunicação do TJ/MA