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Educação lança série especial com matérias sobre escolas históricas de AL

07/09/2017
Educação lança série especial com matérias sobre escolas históricas de AL

Em comemoração aos 200 anos da emancipação política de Alagoas, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) publica uma série de matérias especiais para contar a história de algumas escolas da rede pública estadual. As reportagens têm início nesta quarta-feira (6) e seguem até o 16 de setembro, data em que a emancipação é comemorada.

Ao longo de 168 anos, estudantes e professores passaram pelas portas do Liceu Provincial, o antigo Liceu Alagoano, deixando suas marcas. Entre várias sedes e nomes, o ‘Colégio Estadual’, como depois ficou conhecida a unidade escolar, percorreu os bairros do Centro e do Farol, onde permanece até hoje, com o nome de Escola Estadual Edmilson Pontes.

0609_JovesiJovesi de Almeida Costa, professora aposentada de Geografia, relembra com saudades a época em que lecionava. Entre idas e vindas, a professora relembra exatamente a data em que passou a fazer parte do corpo docente da escola. “Entrei no dia 1º de abril de 1968. O colégio ainda ficava no Centro e tinha o melhor ensino do Estado. Diversos políticos e personalidades passaram pela escola. O sucesso que tínhamos era devido à qualidade da educação e a divisão do corpo docente”, explica a professora.

A educadora relembra ainda do professor que, posteriormente, foi homenageado dando o nome ao antigo Liceu Alagoano: Edmilson Pontes. “O Edmilson era um grande incentivador da educação no Estado.Tive a oportunidade de, lá na escola, ter como diretor o irmão dele, Benedito Pontes”, diz.

Novo nome

0609_FATIMADesde 2002 com o nome de Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes, a unidade continua fazendo história e encantando as pessoas que ainda atravessam a porta em busca de conhecimento. Há quatro anos na direção, a atual gestora Maria de Fátima Cavalcante conta que a unidade que, desde 2016 oferta o ensino integral, teve um crescimento na procura por matrículas.

“Quando eu cheguei, a escola só tinha 170 estudantes. Atualmente, estamos com 460 alunos do 7º ano do ensino fundamental II à 3ª série do ensino médio. Hoje, nós ofertamos, além da Educação, uma sensação de aconchego e pertencimento por parte dos alunos. A coisa mais linda é ver uma escola cheia de estudantes correndo e brincando. A sensação é maravilhosa”, conclui.

Rosalvo Lôbo

está, sinto muita falta deles. A educação foi essencial. Diferente de hoje, na época não tínhamos uma boa estrutura, mas o ensino já era de ótima qualidade”, finaliza Lima.

Lucas Leite/Ascom Seduc