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“Fale, Educação” discute liberdade e cidadania com alunos do Santa Lúcia

Com palestra sobre liberdade, deveres e as responsabilidades que cada um deve assumir ao exercer sua cidadania, teve continuidade, nesta terça-feira (05), o projeto “Fale, Educação”. A promotora de Justiça Cecília Carnaúba utilizou o mito de Ícaro para exemplificar que direitos devem ser conquistados e mostrou várias passagens históricas que tratam de lutas como a Revolução Francesa e os movimentos abolicionistas americano e brasileiro. As atividades aconteceram pela manhã na Escola Estadual Giovana Ataíde, no bairro Santa Lúcia.
“É preciso explicar para estes jovens que necessitamos trabalhar pelo nosso crescimento, sem esperar que as coisas caiam do céu. Passar a noção de que a liberdade não é algo que se ganha, mas se conquista e deve ser usada com responsabilidade. O foco é motivar esses jovens a pensar no futuro e de que forma os talentos podem ser utilizados para alcançarmos um benefício maior e coletivo. Para tudo isso, é preciso saber exercer a cidadania de cada um”, declarou a promotora.
A promotora de Justiça também utilizou passagens da história mundial como Revolução Francesa, movimentos abolicionista, a luta contra o Nazismo e a proclamação da República, para mostrar a importância de lutar pelo execício pleno da cidadania. Ela ainda leu trechos da Constituição brasileiro para ressaltar conceitos de cidadania e dignidade da pessoa humana.
“É imprescindível que trabalhemos nossos direitos e deveres dentro do exercício da cidadania. Usamos ao mito grego, as passagens históricas para mostrar aos jovens que ninguém tem direito sozinho, que liberdade é uma diretriz para todos e precisa ser usada com bastante responsabilidade”, reforçou.
Para a educadora Geane Brito, que está na função de diretora da Escola Estadual Giovana Ataíde, o projeto é uma excelente ferramenta para auxiliar na educação dos estudantes da unidade de ensino. “Com iniciativas como esta, o Ministério Público se coloca na posição de parceiro das escolas e dos educadores. É um auxilio mais do que necessário. É preciso ir além da sala de aula com estes adolescentes e o projeto mostrou caminhos que podemos seguir”, disse.
Fonte: Ascom MPE/AL