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Juiz Anderson Passos lança livro nesta sexta-feira (4) na sede da Esmal

04/08/2017
Juiz Anderson Passos lança livro nesta sexta-feira (4) na sede da Esmal
Juiz Anderson Passos lança livro sobre o enfrentamento de problemas relacionados às drogasAnderson Passos lança livro sobre o enfrentamento de problemas relacionados às drogas Foto: Carolina Amâncio
O coordenador de Projetos Especiais da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), juiz Anderson Passos, é um dos autores do livro ‘Droga, Poder, Estado’, que será lançado nesta sexta-feira (4), às 16h, no auditório do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), no bairro Poço, na capital. O evento é aberto ao público e serão emitidos certificados com carga horária de 4h para os estudantes que comparecerem.

A obra, organizada pela promotora de Justiça Karla Padilha Marques e pelo professor Luiz Sávio de Almeida, é uma coletânea de artigos que foram publicados no semanário ‘Campus’, do jornal O Dia. Os textos, por sua vez, são frutos de debates, que ocorreram na Esmal, entre o psicólogo Adalberto Pereira, a promotora de Justiça Alexandra Beurlen, o pesquisador Cléssio de Souza, o defensor público estadual Ryldson Martins e a policial militar Mariana Góis, além do juiz Anderson Passos. Todos eles, agora, autores da obra coletiva.

Segundo Anderson Passos, o livro reflete as visões de membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Poder Judiciário, da Polícia Militar, além de um psicólogo, sobre a luta contra as drogas. “Publicamos o resultado dos vários debates que tivemos. Todos os autores têm uma forte ligação com o tema e os encontros fizeram com que ampliássemos nossa perspectiva sobre os problemas causados pelas drogas e o papel de cada um”, afirma.

O juiz Anderson Passos destaca, como um dos desafios para o Estado, a questão da legalização das drogas e da descriminalização dos usuários.  “Nós temos um problema seríssimo que é a diferenciação entre quem é usuário e quem é traficante. A nossa legislação não traz mecanismos hábeis para que isso seja feito. Como não há um critério objetivo, essa apreciação subjetiva, no meu ponto de vista, é muito danosa”, critica o magistrado.

Rebecca Bastos - Esmal TJ/AL