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Cosems faz balanço das estratégias de socorro às vítimas das chuvas em AL

31/05/2017
Cosems faz balanço das estratégias de socorro às vítimas das chuvas em AL

A tragédia que se abateu em Alagoas em função das fortes chuvas que deixou mais de quatro mil famílias desabrigadas bem como a junção de esforços entre a equipe do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), secretários e técnicos da Saúde - em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) - foram pautas da entrevista concedida pela secretária executiva do Conselho, Sylvana Medeiros, ao jornalista Oscar de Melo da Rádio Difusora, na manhã desta quarta-feira (31).

Sylvana fez um balanço da situação e as estratégias de socorro que o Cosems montou, desde a campanha de arrecadação de donativos, medicamentos, materiais de higiene e pessoal às providências de deslocamento de profissionais da Saúde para apoiar os municípios mais prejudicados pelas chuvas, a exemplo de Atalaia, Marechal Deodoro, Jacuípe e Pilar.

A solidariedade dos municípios menos afetados pelo temporal que caiu em Alagoas nos últimos dias inclui doação de soros fisiológicos e glicosados; e medicamentos para suprir as necessidades dos municípios que tiveram seus estoques zerados no atendimento às vítimas das chuvas.

Por telefone, os secretários de Saúde de Marechal Deodoro, Aerton Lessa; e de Atalaia Juliano Montenegro traçaram a radiografia do estrago causado por este desastre natural em seus municípios e as providências e planos de ação que adotaram para socorrer as famílias desabrigadas. Em Marechal Deodoro deve ser montado ainda esta semana o hospital de campanha do Exército para dar respaldo à assistência médica e hospitalar prestada pelo município, uma vez que aumentou a demanda do atendimento.

A secretária executiva reforçou a necessidade do apoio iminente dos governos federal e estadual, no sentido de liberar recursos financeiros para dar suporte aos municípios destruídos pelas enchentes. Outra preocupação da Diretoria do Cosems e dos secretários das cidades mais prejudicadas pelo aumento do volume das águas diz respeito à prevenção das doenças de veiculação hídrica e com as ações estruturantes que já devem ser planejadas para o período pós-chuvas.

Mary Wanderley/Ascom Cosems