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Arara Festival volta com música autoral e feira de artesanato no Baco Pub
17/05/2017


Pronto. Situados, agora vamos às atrações dessa 2ª edição que vem sem amarras, começando às 21h com discotecagem de bandas apenas de Alagoas, evidenciando o que há de melhor sendo produzindo na terra além-marechais.
Como o mote do evento sempre foi a música autoral, essa tarefa ficará por conta das bandas Gato Negro e Manolation, ambas de Arapiraca-AL, uma com o miado já conhecido e a outra, agora se familiarizando com o grande público.
Para completar o time sem camisa, haverá a presença ilustre do grupo de artesanato À La Mão fazendo uma verdadeira feira expositiva dentro do bar.
“Na edição passada, em dezembro último, houve a exposição do artista plástico surrealista Cícero Brito dentro do Novo Escritório Botequim, um outro bar da cidade, com seus quadros denunciando a devastação ambiental. Bem, a nossa proposta é justamente essa: desconstruir locais comumente tidos para uma finalidade e levar – ainda mais – arte para dentro deles. Por exemplo, a última vez que o Cícero fez uma mostra assim, foi há mais de 15 anos e no Bar do Paulo”, diz músico, jardineiro e empresário Alan Lins, um dos organizadores do ARARA, enfatizando um dos estabelecimentos da contracultura arapiraquense, famoso nas décadas de 1970 e 1980.
Por trás do evento, estão também o designer Vitu Brito e o jornalista e poeta Breno Airan.
Bússola sonora
O som autoral das bandas sempre foi o indicativo, o norte do ARARA. Por isso, a Gato Negro está prestes mostrar o que vem após o “Cio”, álbum de estreia do trio. O grupo promete um show recheado de novas músicas e versões de autores alagoanos, como Djavan e Mopho.
Eles já têm cerca de 10 anos de estrada e muitas vidas para gastar pela frente. Esse salto no ARARA precede a ida da banda em territórios mais ao Sul e Sudeste, onde irão investir as fichas não marcadas com seu powerpop misturado com uma soul de personalidade alagoana.
Já a Manolation vem para apresentar as canções que estão sendo pré-produzidas para o seu debut, mesclando sotaque e letras existenciais com influências do Red Hot Chili Peppers, Audioslave e Rage Against The Machine.
O quarteto passou dois anos em um hiato e agora volta com tudo para mostrar o que estava guardado nas gavetas mnemônicas de cada um dos integrantes.
Perpassando por toda a extensão do evento, estão as cinco jovens artesãs do À La Mão. Elas irão colocar à mostra todo o seu talento e desenvoltura artesanal com bordado, crochê, pulseiras, colares, sandálias, chaveiros e doces dos mais variados tipos.
A proposta handmade surgiu depois de uma movimentação no fim do ano passado, onde algumas delas se uniram em prol de as vendas de Natal e Ano Novo turbinarem. Deu tão certo que foi montado o coletivo de artesanato. E é nesse rumo que elas vão agora, mirando a própria sombra no horizonte das Artes arapiraquenses.
Mas, afinal, para onde a bússola da liberdade aponta?
Fonte: Assessoria
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