A mudança de postura na atuação do Corpo de Bombeiros de Alagoas (CBMAL), que tem adotado medidas estratégicas de redistribuição dos trabalhadores e ações ostensivas em pontos específicos do Estado, resultou em um crescimento de 16,7% nos atendimentos em relação ao ano anterior. A otimização dos serviços vem reduzindo, cada vez mais, a relação tempo-resposta dada à população. Em 2015 foram 8.045 ocorrências executadas, mais de quatro mil resgates e 3.167 salvamentos, entre as modalidades aquática, terrestre e altura, apenas no ano de 2015. Mais otimizados e fortemente alinhados com as novas tecnologias, os serviços do CBM ganham agora mais autonomia e participação na integração das forças de segurança em Alagoas. Com projetos de salvamento, prevenção, resgate, treinamentos e atendimentos pré-hospitalar, o segmento diversificou as atividades de operação, ao mesmo tempo em que se mostrou mais representativo e assíduo nas comunidades. “Tivemos uma melhora expressiva nos diferentes tipos de atendimento. Além de incorporar novas estratégias, melhorar o serviço prestado aos cidadãos e adquirir novas viaturas, somamos também a maior autonomia que nos foi dada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado. Atualmente consolidamos nosso dialogo na integração com as forças de segurança, o que deu mais ânimo para a categoria e possibilidades de continuarmos com nossas iniciativas”, afirma o tenente coronel do Corpo de Bombeiros, Carlos Burity. Seja nos salvamentos aquáticos, terrestres, de altura ou ocorrências de incêndios, o comprometimento do CMB está presente nos resultados positivos conquistados em 2015. O trabalho de prevenção nas praias, por meio de salvamento dos afogados, e a realização de cursos para os guarda-vidas, foram determinantes para o crescimento de mais de 160 salvamentos aquáticos em relação a 2014, saltando de 671 para 831 casos. Com relação aos eventos terrestres, a ação de salvamento veicular com vítimas presas a ferragens, por meio de equipamentos modernos de desencarceradores, ou ainda os resgates de pessoas em poços e cortes de árvores com risco eminente aumentaram de 1.127 para 2.336 ocorrências atendidas. O atendimento pré-hospitalar envolvendo vítimas de atropelamento, mal súbito, quedas de moto, caracterizadas como resgates APH, também subiram. Em casos de ocorrência de incêndios os resultados são inversos. Em 2015 houve uma queda de 35,5% no número de chamadas, reduzindo de 965 para 622 intervenções. Ainda de acordo com o tenente coronel Burity, os bairros do Centro e da Levada foram o que se destacaram como principais focos de incêndio nos edifícios, por se tratarem de áreas mais antigas da cidade e, possivelmente, com instalações elétricas já desgastadas. “De forma geral estivemos mais atuantes em vários setores. Sabemos as dificuldades financeiras que o Estado e todo o país vivem, mas nossa expectativa é aumentar ainda mais nossa participação no trabalho conjunto com a segurança pública nos próximos períodos. Pretendemos inovar, por meio de ações estratégicas e medidas criativas a fim de intensificar os atendimentos e expandir a operacionalização do Corpo de Bombeiros em Alagoas”, ressalta Burity.