Geral
Cadeia do Leite de Alagoas se consolida como a mais competitiva do NE
16/01/2016

Reabertura da CPLA
A reabertura da unidade de beneficiamento de leite da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), a antiga fábrica Camila, na cidade de Batalha, é outro grande desafio enfrentado pelo Estado em 2016. Uma vez finalizada, a fábrica deverá processar 160 mil litros de leite diariamente. Para isso, novos equipamentos serão entregues e, como consequência, o preço do leite será regulado de forma definitiva em Alagoas. Com previsão de inauguração ainda para o primeiro semestre deste ano, segundo Monteiro, a unidade da CPLA vai assegurar mais autonomia de produção aos cooperados. À frente da coordenação de toda a logística do programa, o pequeno produtor de leite ganha um espaço próprio, não dependendo mais das indústrias de outros estados para atender à demanda de exportação e comercialização do produto. Dialogando diretamente com o setor, o governador Renan Filho, lidera as ações de incentivo ao fortalecimento da cooperativa. “O Estado de Alagoas tem dado todo o apoio para que os produtores de leite cresçam e conquistem maior representatividade. Em contrapartida, vamos cobrar destes trabalhadores o pleno funcionamento da unidade da CPLA, com produção de alimento para atender o entorno do Canal do Sertão, em volume adequado para a população”, afirma o chefe do Executivo. Paralelamente às atividades de fomento à produção dos cooperados, as medidas do governo estadual aquecem o mercado da agricultura familiar e passam a ter importância também no desenvolvimento do agronegócio. Somado a maior geração de emprego e renda, a reativação da antiga fábrica Camila reforça as ações da cadeia produtiva, permitindo a maior circulação de renda do segmento em Alagoas. “Estamos muito focados na intensificação produtiva de todos os cooperados. Queremos ampliar e possibilitar que a demanda excedente seja incorporada pela nova unidade da CPLA, entrar no mercado privado por meio de produtos com inovação tecnológica, assegurando uma espécie de âncora para o segmento, estocar o leite e transformá-lo em pó, por exemplo. Ao final, o projeto deverá beneficiar cerca de 10 mil produtores em todo o Estado”, explicita o diretor Aldemar Monteiro.Fortalecimento das cadeias
Com o objetivo de unir duas importantes cadeias produtivas em Alagoas - da cana de açúcar e do leite - o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), autorizou a compra de 9.200 toneladas de bagaço de cana. A articulação, realizada junto com a Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale de Satuba (Copervales), permite aos trabalhadores rurais do Sertão e Agreste alagoanos alimentarem seus rebanhos durante o período de estiagem. Iniciada no inicio deste ano, a entrega gradativa do bagaço de cana atua como garantia à sobrevivência dos animais e um alívio aos mais de quatro mil cooperados de leite criadores de gado. Para o desenvolvimento do projeto, o Governo de Alagoas destinou R$900 mil em recursos do Fecoep (Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza). A distribuição das nove mil toneladas de bagaço de cana vem para ajudar a manter o homem no campo e garantir sua produção. Além de dar continuidade ao equilíbrio da alimentação do animal, ligando duas cadeias importantes do Estado e amenizando o problema da seca no Sertão, a ação dá maior oportunidade para o pequeno produtor.Últimas notícias
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