Gestores da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) se reuniram, nesta quinta-feira (14), com representantes do Conselho da Comunidade de Execução Penal de Alagoas (CCEPEM/AL), da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL) e da Associação de Proteção e Assistência Carcerária (APAC), para discutir ações de inclusão social, por meio da geração de trabalho e renda em presídios de Maceió. De acordo com a titular da Semtabes, Solange Jurema, este foi apenas um primeiro contato para ouvir a solicitação das instituições e alinhar de que forma a Semtabes pode contribuir com o trabalho de ressocialização dos reeducandos. “Vamos em busca de parcerias para promover capacitações aos reeducandos de Maceió, com o objetivo de torná-los aptos ao mercado de trabalho. Com esta iniciativa, a Prefeitura de Maceió dá mais um importante passo para contribuir com a diminuição do índice de criminalidade em nossa capital”, disse a gestora. A vice-presidente do Conselho da Comunidade de Execução Penal do Estado de Alagoas, Marta Patriota, destacou que existe dificuldades de desenvolver ações dentro do sistema prisional. Segundo ela, os principais motivos são a falta de mão de obra e a ausência de parceiros. “Viemos saber como a Prefeitura pode contribuir com o nosso trabalho. Nós temos que zelar pelos reeducandos para que voltem à sociedade com o suporte que precisam e não voltem a cometer crimes. É preciso falar sobre os direitos desses reeducandos e criar novos caminhos para eles”, destacou Marta. Como parte do trabalho, uma pesquisa será aplicada nos presídios para identificar o perfil e potencial de cada reeducando para encaminhá-los da melhor forma possível no processo de ressocialização. Outras reuniões serão realizadas para planejar novas ações.