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Programa Cidadania e Justiça beneficiou 6 mil estudantes em 2015

11/01/2016
Programa Cidadania e Justiça beneficiou 6 mil estudantes em 2015
A Escola Superior da Magistratura de Alagoas, por meio do Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), há 12 anos aposta na oferta de atividades diversificadas para promover o desenvolvimento social em várias cidades alagoanas. Somente em 2015, o programa do Judiciário alagoano beneficiou cerca de 6 mil estudantes, com idades entre sete e 18 anos, de 34 escolas municipais e estaduais, com palestras que abordaram temas pertinentes ao cotidiano de crianças e jovens. As instituições de ensino são da rede pública, tanto municipal quanto estadual. Foram abordados cinco temas principais: combate à exploração sexual de crianças e adolescentes; conscientização sobre bullying; violência contra a mulher e prevenção ao uso de drogas. Além disso, foram realizadas exibições de filmes infantis, por meio do Cine Esmal, ferramenta que leva a experiência do cinema às crianças que ainda não haviam tido essa oportunidade. De acordo com o magistrado André Avancini, coordenador do PCJE, as palestras ajudam a estreitar os laços entre o Poder Judiciário e as comunidades mais carentes.“Buscamos levar cidadania por meio da informação, contribuindo para uma melhor formação dos alunos. O juiz explica que algumas vezes são identificadas situações de abuso a partir de relatos espontâneos dos alunos, após ouvirem as orientações, e a equipe do PCJE orienta os profissionais da instituição e as crianças sobre como proceder. “A proteção é multissetorial e um trabalho conjunto torna eficaz a resolução da situação”, afirmou. Ainda segundo Avancini, as escolas que recebem as palestras são escolhidas por meio das coordenações das Secretarias de Educação, que trabalham em parceria com o PCJE.

Transformação Social

Unidades de Ensino que já participaram dessas atividades aprovam a iniciativa da Justiça. “Nós acreditamos que por meio do projeto os alunos poderão entender melhor como proceder em situações nas quais eles estejam expostos à violência doméstica ou drogas, por exemplo”, afirmou Marilda Basílio, diretora da Escola Estadual Aurelina Palmeira. Já a diretora da Escola Municipal Nise da Silveira, Arlete Domingos, reforçou a importância do evento para a proteção dos menores. “As crianças que vivem em bairros vulneráveis sofrem muito mais com esses crimes de abuso sexual. Essa parceria é de suma importância para que os alunos saibam identificar o crime e como devem proceder em caso de sofrer este tipo de violência”.