Até a próxima sexta-feira (08), a equipe do Laboratório de Estudos Ambientais do Instituto do Meio Ambiente (IMA) realiza coletas de amostras da água do mar, na costa alagoana, para a produção do relatório de balneabilidade. O método de análise foi aperfeiçoado e deverá conferir maior precisão sobre as condições encontradas. As amostras dos 61 pontos serão analisadas conforme o que determina a Resolução 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A diferença é que será verificada a presença das bactérias Enterococos e, principalmente, Escherichia coli (E.coli), consideradas patógenos, ou transmissoras de doenças. Segundo Manuel Messias, gerente de Laboratório do IMA, “com a mudança o resultado será mais eficaz, teremos melhor representatividade sobre um ponto que esteja ou não poluído”. Isso porque, até o mês de novembro, a definição de categoria própria ou imprópria era definida a partir da quantidade de coliformes termotolerantes (fecais), utilizados como indicadores de poluição de patógenos. Da nova forma será verificada a presença dos patógenos. Durante o mês de dezembro, a equipe do Laboratório buscou formas de melhorar o trabalho realizado. Foram realizados testes com amostras e materiais de análises. Nas quatro semanas do mês de janeiro, serão realizadas coletas com intervalos de 24 horas, durante cinco dias, e os resultados serão divulgados aos sábados. A partir do mês de fevereiro, as coletas acontecerão duas vezes por semana e os resultados voltam a ser divulgados nas sextas-feiras.