Os técnicos da secretaria de Estado da Saúde participaram, nesta terça-feira (29), de uma videoconferência com representantes do Ministério da Saúde. O encontro discutiu os trabalhos que os estados estão realizando para eliminar os criadouros e os procedimentos aplicados aos infectados com zika, dengue, chikungunya e crianças com microcefalia, supostamente causada pelo zika vírus. A superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Rocha, participou do encontro, acompanhada dos supervisores e técnicos do Ministério da Saúde em Alagoas. “Apresentamos todos os nossos esforços, conforme as recomendações do Governo Federal e as políticas públicas já adotadas e executadas pelo Estado”, afirmou. Entre os destaques está à criação da Sala de Situação e Controle na sede da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil, com a participação das Forças Armadas, Polícia Militar, Bombeiros e agentes comunitários dos municípios. “Também enfatizamos as recomendações com os bebês diagnosticados com microcefalia antes e após o nascimento”, ressaltou a superintendente. As ações de combate ao vetor pela força-tarefa vão atingir todos os 102 municípios alagoanos e começam no dia 5 de janeiro, nas cidades de Santa Luzia do Norte, Barra de Santo Antônio, Coqueiro Seco, Delmiro Gouveia, Santana do Ipanema, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo e Maragogi. Na capital, as ações serão iniciadas pelos locais com maior incidência de focos do mosquito, que são os bairros de Jatiúca, Ponta Verde, Pajuçara, Ponta da Terra e Jaraguá. O objetivo é que os agentes visitem 100% dos lares alagoanos. No Hospital Geral do Estado (HGE), 29 tomografias em crianças com suspeita de microcefalia causada pelo zika vírus foram realizadas, sendo que 11 aguardam o resultado, 10 tiveram a microcefalia descartada e 08 casos foram confirmados. “Os bebês com microcefalia estão recebendo os cuidados do neuropediatra, conforme sua necessidade”, finalizou Cristina Rocha.
