Geral
FPI promove educação ambiental para engajar jovens na preservação do “Velho Chico”
30/11/2015

Por que educar?
Segundo Pedro Normande, a educação ambiental equivale a uma ferramenta de orientação para tomada de consciência dos indivíduos frente aos problemas ambientais, principalmente quando se trata de um processo participativo, onde o educando assume um papel central do ensino/ aprendizagem pretendido. “No contexto da FPI do São Francisco é de suma importância, pois desperta o aprendizado e o interesse dos jovens sobre as causas ambientais da sua região e, consequentemente, eles se tornam multiplicares do conhecimento adquirido, ajudando assim para a diminuição dos impactos negativo ao meio ambiente”, disse o coordenador da equipe de educação ambiental. Mais do que na educação, a FPI do São Francisco aposta nos jovens para a preservação do meio ambiente. “Porque são eles que tomarão atitudes, ainda que de forma individual, na esperança de que sirvam de exemplo para as gerações mais novas, como também para gerações mais antigas. Temos a esperança de que eles consigam fazer com que a população em geral acorde para a gravidade da problemática ambiental e que devemos mudar nossos hábitos urgentemente”, justificou Pedro Normande.Guardiões da natureza
Na visita aos municípios, os estudantes receberam kits dos “guardiões da natureza”, que continham camisetas, bottons e cartilhas educativas. A equipe também acompanhou o plantio de mudas nas cidades, incentivou a entrega de animais à equipe de fauna da FPI do São Francisco e promoveu palestras também voltadas para os gestores públicos municipais. “A questão ambiental está em alta por uma razão simples: a necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar nelas a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na sala de aula. Inclusive, é importante deixar claro que o Ministério Público defende que a educação ambiental faça parte da grade curricular do ano letivo de forma transversal e interdisciplinar. É preciso se explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, capaz de ter atitudes de conservação”, defendeu Alberto Fonseca, também promotor de Justiça e coordenador da FPI do São Francisco. E esse conceitos de educação defendido no discurso de Fonseca está embasado na lei federal nº 9.795/1999, que dispõe Política Nacional de Educação Ambiental. Em seu artigo 1º, ela diz que "entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."Últimas notícias
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