Um encontro entre os gestores dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) Apicultura no Sertão e Apicultura Litoral e Lagoas e técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) debateu a regulamentação da meliponicultura, a criação de abelhas sem ferrão, na terça-feira (17). A meliponicultura representa uma fonte de renda superior à convencional. No modelo, cada litro de mel pode ser comercializado por até R$ 150. Apesar disso, a atividade não tem uma produção elevada, é muito mais difícil de chegar a uma boa quantidade de mel, pois demanda um número maior de abelhas. De acordo com a gestora do APL Apicultura Litoral e Lagoas, Daniela Virtuoso, Alagoas deverá ser o segundo estado do Brasil a regulamentar a meliponicultura, o primeiro foi a Bahia. “Estamos dando um passo de grande importância não só para os apicultores, mas em benefício do desenvolvimento”. A reunião também teve como objetivo a discussão sobre a criação da câmara setorial da apicultura, grupo que discutirá as perspectivas e situação da atividade em Alagoas e pensará em ações voltadas ao fomento da criação de abelhas no estado. A assinatura do decreto que a institui está prevista para ocorrer no Governo Presente, dia 27 de novembro, em Coruripe. Os APLs Apicultura no Sertão e Apicultura Litoral e Lagoas fazem parte do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), em parceria com o Sebrae.
