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Alunos da Escola Geraldo Melo mobilizam comunidade do Graciliano Ramos

19/11/2015
O Brasil de todas as raças e um mundo de mitologias. Com esses dois temas centrais, os alunos da Escola Estadual Geraldo Melo deram início na quarta-feira (18) ao 4º Gerart – Festival de Cultura e Arte. Dentro do evento, que prossegue no mês de dezembro com desfile e apresentações nas ruas do Conjunto Graciliano Ramos, foi iniciada a 1ª Exposição “Mitologia x Etnia”, que prossegue até esta quinta-feira (19), até às 19h, nas salas de aula e no pátio da escola. De acordo com a diretora-adjunta da escola, Carla Marinho, a exposição sobre mitologia foi organizada pelas turmas do diurno e o tema etnia foi trabalhado pelos alunos do noturno, matriculados no EJA – Educação de Jovens e Adultos. “A exposição abre o Gerart deste ano, mas nos dias 3, 4 e 5 de dezembro, o festival é reiniciado com o desfile pelas ruas do conjunto e as apresentações culturais na praça principal, que fica em frente à Associação dos Moradores. Sempre à tarde, depois das 14 horas”, destacou Carla.

Arendizado

Para Gabriela Rezende, de 16 anos, aluna do 2ª Ano “A”, organizar um dos temas da exposição sobre mitologia chinesa foi um grande aprendizado. “Durante a pesquisa, a gente ficou sabendo que os chineses acreditavam que nós viemos do ovo”, revelou a estudante. Já Igor de Souza, de 17 anos, aluno do 1º Ano “D”, disse que a exposição o ajudou a gostar mais de história. “A gente viaja na leitura, sem precisar sair do lugar”, afirmou Igor, que atuou exposição como guardião do templo da mitologia germânica. A sala sobre mitologia brasileira parecia uma tribo indígena. Os alunos disseram que optaram pela cultura indígena para mostrar as origens das nossas crenças e crendices. “Os índios foram os primeiros habitantes do nosso País, por isso pesquisamos seus costumes para expor um pouco da nossa mitologia”, explicou Gabriela Alves, de 17 anos, aluna do 2º ano. Para sua colega de turma, Jakciara Gonçalo, de 17 anos, “a cultura indígena é muito rica, mas precisa ser melhor valorizada”. No pátio da escola, os alunos do noturno davam os últimos retoques nas tendas temáticas, que vão expor um pouco da cultura das principais etnias do Brasil. “Eles prepararam comidas típicas, para quem quiser degustar o tempero africano; vão apresentar danças folclóricas, embaladas por músicas e instrumentos musicais de vários povos”, destacou a diretora-adjunta. Segundo ela, o evento é aberto à comunidade, mas para evitar confusão só os convidados teriam acesso à exposição.