Geral
Estado e município tratam de ações para melhorias no Centro de Maceió
18/11/2015
Dificuldades
O tenente-coronel Carlos Buriti, subcomandante operacional da região metropolitana, apresentou a operação realizada durante a ocorrência do incêndio que devastou quatro lojas do Centro e as principais dificuldades que as guarnições tiveram. O oficial apresentou o mapa geral da área atingida pelas chamas e as posições estratégicas das 14 viaturas utilizadas na operação. “Tivemos problemas com o pouco espaço para locomoção das viaturas devido a orelhões, postes, banca de revista, fiação elétrica, além do próprio calçadão que foi danificado por não resistir ao peso das viaturas. Uma viatura de combate a incêndio, por exemplo, pode chegar ao peso de aproximadamente 25 toneladas. Também encontramos hidrantes que não estavam funcionando. Por sorte, um hidrante estava em condições de uso e foi fundamental para o combate ao incêndio”, disse. Este único hidrante forneceu aproximadamente três milhões de litros de água. Esse cálculo é feito baseado no tempo utilizado durante o incêndio (mais de 11 horas ininterruptas), a vazão volumétrica e a pressão que a água é utilizada para o combate.Proposta
O tenente-coronel João Henrique Medeiros, superintendente de Atividades Técnicas do CBMAL, sugeriu que os funcionários das lojas do Centro passem por um treinamento básico de prevenção de acidentes. Já a Aliança Comercial ofereceu apoio para instalação de hidrantes no local. A secretária municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária, Solange Jurema, sugeriu a efetivação de um condomínio no Centro, o que acarretaria em medidas de prevenção, palestras para os lojistas e funcionários, brigadistas fixos na área, entre outros. Já o coordenador municipal de Defesa Civil, Dinário Lemos, sugeriu a criação de um plano de contingência para o Centro aos moldes de outros planos como da Braskem, Petrobras, Porto e Aeroporto. O secretário municipal de Infraestrutura e Urbanização, Roberto Fernandes propôs que cada órgão elabore uma lista de suas necesssidades, além de ver a possibilidade de vincular a emissão da renovação anual do auto de vistoria do Corpo de Bombeiros com o alvará de funcionamento emitido pela prefeitura. Hoje esse vínculo é feito apenas na emissão do primeiro certificado. “O problema é que as lojas mantêm o alvará de funcionamento e o certificado do bombeiro vencidos. Esses documentos são válidos apenas por um ano”, disse. O secretário aproveitou para exaltar o trabalho dos bombeiros no maior incêndio que o Centro já registrou. “A atuação foi impecável. O bombeiro agiu de forma rápida, objetiva e profissional, apesar dos problemas dos hidrantes que não estavam em funcionamento. É preciso resolver urgente o problema dos hidrantes”, finalizou Roberto Fernandes.Liberação
Os locais próximos às lojas incendiadas devem ser liberados nesta quinta-feira (19) pela Defesa Civil Municipal para RETIRADA DE ENTULHOS. O local ainda encontra-se interditado para que os peritos do Corpo de Bombeiros concluam a causa do incêndio e emitam o laudo pericial. Cinco peritos trabalham no caso. Também para esta quinta-feira (19) está prevista a entrega do relatório final do Corpo de Bombeiros apontando as principais dificuldades logísticas enfrentadas para conter o incêndio. A segunda reunião está marcada para a próxima terça-feira (24), às 10h, na sede da prefeitura. Casal, Eletrobras e o Ministério Público também devem participar.Últimas notícias
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