Quarenta alagoanos encontram-se em Brasília, discutindo os rumos da política de segurança alimentar e nutricional do país. Depois de participarem da etapa estadual, os representantes de Alagoas participam do fórum apresentando as resoluções aprovadas no estado. O tema desta edição é: “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”. A Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) organizou a delegação composta por gestores, técnicos e sociedade civil que apresentam as resoluções do estado no que se refere à política de segurança alimentar e nutricional. Entre as propostas apresentadas estão o estímulo a políticas que fomentam a produção natural de alimentos, por meio da agricultura familiar e sua distribuição justa; a educação alimentar, principalmente nas escolas, e a ampliação de restaurantes populares. O evento é estratégico para a agenda nacional, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome (MDS) e estadual por meio da Secretaria de Estado Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), órgãos responsáveis pela política de segurança alimentar e nutricional. Cíntia Germano é uma das delegadas alagoanas. Ela conta que a conferência é momento importante de discussão, fortalecimento e efetividade das políticas da área. “É na conferência que os delegados, sejam eles sociedade civil ou governamental, unem forças em prol do direito à alimentação adequada”, diz. A representante do estado acrescenta ainda que “a V Conferência Nacional é realizada em um momento histórico, pois o Brasil é reconhecido pelo avanço econômico e social de milhões de famílias que tiveram nos últimos anos a positividade no acesso a mais alimentos e direitos, o que está comprovado pela melhoria dos indicadores sociais, de nutrição e saúde”, comentou. A presidenta Dilma Rousseff participou da abertura e assinou o decreto que regulamenta a publicidade de produtos que competem à amamentação. A partir desta quarta-feira (04) está vetada, em veículos de comunicação, qualquer tipo de propaganda de leites artificiais, mamadeiras, papinhas e chupetas. A medida visa reduzir a comercialização de produtos artificiais e estimular o aleitamento materno.