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Modelo de gestão da Ressocialização é apresentado ao Conselho Penitenciário

05/11/2015
Manter a transparência na gestão e viabilizar parcerias para melhorar os serviços nas unidades penitenciárias, além de fortalecer a segurança pública em Alagoas. Essas são algumas das metas da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Para concretizá-las estão sendo efetivadas políticas de reintegração social com planejamento e empenho dos servidores penitenciários. Nesta quarta-feira (4), representantes do Conselho da Comunidade estiveram no sistema prisional para conhecer a situação das unidades e os trabalhos ressocializadores. Na ocasião, o chefe de Gestão Penitenciária, tenente-coronel Marcos Lima, mostrou as mudanças na gestão do sistema prisional, com a oferta de mais cursos de qualificação, assistência médica e trabalhos aos custodiados que buscam um futuro melhor. “Hoje temos mais de 3,5 mil reeducandos nas unidades. Amanhã eles voltarão para a sociedade, por isso é necessário não só encarcerar, mas também gerar oportunidade. Aqui no sistema prisional há educação e profissionalização, oferecemos condições dignas para reintegração social dos custodiados. Entretanto, precisa existir vontade, havendo interesse há oportunidade no sistema prisional”, salienta o tenente-coronel Lima. O supervisor do Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos, Paulo Cabral, falou das ações desenvolvidas pela Seris para fiscalizar os reeducandos do regime semi-aberto. “Trabalhamos para que o monitorado sinta a presença do Estado. É fundamental ter a consciência de que a violação da lei gera penalidades. Com o apoio das Polícias Civil e Militar desencadeamos operações integradas frequentemente e mantemos a ordem social”. O presidente do Conselho Penitenciário, defensor público João Mendonça, agradeceu pelo convite recebido e elogiou os trabalhos desenvolvidos pelos servidores penitenciários. “Estamos contentes com o que vimos e nos colocamos à disposição para dar as mãos nesse importante trabalho de ressocialização. Acreditamos que com humanidade e dignidade é possível atingir resultados satisfatórios”, afirma. O Conselho da Comunidade é um órgão auxiliar da Vara de Execuções Criminais previsto na Lei de Execuções Penais. Sua função é fiscalizar o cumprimento das penas e as condições prisionais, articular recursos, lutar pela preservação de direitos dos reeducandos, pela ressocialização e representar a comunidade na execução da política penal e penitenciária.