A Coordenação do Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais encerra, nesta sexta-feira (23), a Oficina de Treinamento do Projeto Viva Melhor Sabendo, direcionada a integrantes dos programas municipal e estadual da área e equipes da Associação de Travestis e Transexuais de Alagoas (ASTTAL) e da ONG Pró Vida, que fazem parte do Projeto no Estado. Ministrada por técnicos do Ministério da Saúde no Bloco I do PAM Salgadinho, a Oficina contou com uma apresentação dos objetivos e atividade do Projeto Viva Melhor Sabendo e com reunião de articulação da rede de serviços de referência e acompanhamento de casos reagentes de HIV/Aids. “O próprio Ministério reconhece a importância da parceria com os movimentos sociais para garantir uma maior eficiência das ações realizadas pelo poder público, por isso, procuramos sempre garantir às Ongs parceiras o instrumental necessário para atuar conosco junto aos segmentos mais expostos”, afirmou Tereza Carvalho, assistente social do Programa no município. Durante o treinamento, os participantes também foram capacitados para realizar a testagem para HIV/Aids por amostra rápida de fluido oral, conhecendo todos os processos de desenvolvimento desse trabalho, demonstrado inclusive com uma simulação das atividades de campo, que está sendo colocada em prática esta tarde – na Praça Montepio – e amanhã (23). De acordo com a coordenação do Programa, o procedimento deverá ser adotado também em novas campanhas de prevenção do município, reforçando o estímulo à descoberta do diagnóstico, que possibilita a adesão imediata ao tratamento e maior controle do HIV/Aids. Dados – No país, ainda são registrados, em média, 39 mil casos de aids por ano e estima-se que, em 2013, já havia cerca de 730 mil pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), sendo que, destas, aproximadamente 150 mil desconheciam sua condição sorológica. Grandes desafios permanecem no enfrentamento da epidemia de HIV no país. Entre eles, estão o diagnóstico tardio e a falta de adesão ao tratamento antirretroviral, cuja superação é fundamental para o sucesso da implementação do tratamento como prevenção, adotado no Brasil desde o final de 2013 e internacionalmente reconhecido como uma das mais importantes medidas de saúde pública para o controle da transmissão do HIV.