O Dia Mundial da Alimentação é comemorado nesta sexta-feira (16) e, para lembrar a data, a supervisora estadual de Educação e Promoção da Saúde, a nutricionista Mônica Dâmazo, responde sobre uma dúvida frequente: qual a diferença entre estar alimentado e estar nutrido? O entendimento dessa questão aponta para a necessidade de hábitos alimentares saudáveis que geram mais saúde à população. “A pessoa alimentada significa apenas que saciou a fome. Nutrida é quem está com as necessidades calóricas diárias supridas por meio da ingestão de alimentos saudáveis”, explicou a nutricionista. Segundo ela, o ‘estar nutrido’ requer a adoção da educação nutricional como um hábito diário, cujo objetivo é alimentar o organismo de todos os nutrientes básicos de sustentação da vida. Saber se alimentar bem é o primeiro passo da educação nutricional. De acordo com Dâmazo, a ingestão de frutas, legumes e verduras é a responsável pela garantia de uma boa saúde para a população. A alimentação de seis a oito vezes ao dia, em pouca quantidade, e a ingestão de água, antes mesmo de sentir sede, contribuem para a proteção do organismo. E essa proteção derivada da ingestão de alimentos saudáveis, conforme pontua Dâmazo, é ainda responsável pela prevenção de doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão e diabetes. “É importante ressaltar que essas doenças passaram a vitimar a população mais jovem, o que significa que essas pessoas estão fazendo o consumo, cada vez mais cedo, de uma alimentação nada saudável”, alertou. Para evitar essas doenças, que são preveníveis, Mônica Dâmazo orienta que se reduza o consumo de alimentos industrializados e com agrotóxicos, além do sal, açúcar e gordura. Também é importante ficar atento às ‘comidas de rua’, principalmente salada crua e frango desfiado, quando não se conhece a procedência da manipulação e da higienização desses alimentos. “Aliar a boa alimentação com a prática da atividade física é a combinação que garante uma vida saudável”, frisou Mônica Dâmazo. Outra dica que a nutricionista informou é sobre atentar para a sazonalidade dos alimentos. “É importante saber a melhor época para aquisição dos alimentos, o que garante produtos frescos e ainda se reduz custos na hora da compra”, lembrou.