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Casa da Mata fala sobre influências, nome e estilo da banda no “Planet Rock”

09/10/2015
“Qual, na verdade, é a influência da banda arapiraquense Casa da Mata?” A pergunta lançada por um dos apresentadores do programa radiofônico semanal Planet Rock foi categórica. Dois dos quatro integrantes estavam no estúdio da Nova FM (103,3 Mhz), em Arapiraca, na última sexta-feira (2), e foram igualmente diretos. “A banda em si é bem eclética, com um estilo não estritamente estabelecido, passeando por vários segmentos. E isso é muito positivo”, diz o guitarrista Nardel Guedes, ressaltando a mistura de rock, blues e leves pitadas de soul. “Bem, hoje tá cada vez mais difícil rotular um grupo musical, devido às diversas influências que acabam sendo absorvidas e colocadas em prática nas canções, nas obras. Creio que isso seja horrível pros críticos; tá dando um tilt na cabeça deles”, brinca o vocalista e baixista Breno Airan. Os outros que compõem a Casa da Mata (soundcloud.com/casa-da-mata) são o baterista Wilson Silva e o vocalista e guitarrista Alan Lins. Segundo o apresentador do Planet Rock, Alexis Zoltan, isto daria margem a muitos debates. “Não haver esse norte preciso é genial, porque os músicos não se prendem”, coloca. Isto é notório nas composições, visto que a idade dos integrantes tem certa distância. “Nós realmente mostramos o material autoral uns aos outros, discutindo e opinando. Talvez Wilson e eu tenhamos mais os pés no rock clássico e os meninos, Breno e Alan, venham com essa coisa do novo, com essa abordagem mais recente do estilo. E a gente acabou casando bem”, comenta Nardel Guedes, ressaltando que a banda, porém, escuta de tudo – desde jazz a música nordestina.

Casa de quê?

Com o bom-humor de sempre, o outro apresentador Téo Carnaúba – interagindo de quando em quando com o radialista e operador Tony Devito – enfatizou o primeiro show do grupo, bem no Dia Mundial do Rock deste ano, e perguntou de onde vinha o nome “Casa da Mata”, fazendo alusões a partes íntimas. Depois de algumas risadas, o baixista pontuou: “Tem a ver com liberdade, de pensamento, de tudo – toda aquela coisa de ‘paz e amor’. O nome veio depois de um brainstorming e, quando o vimos escrito, tinha que ser aquilo. Acho que essa nuance de liberdade se aplica no próprio estilo musical da gente”. A edição do Planet Rock foi colocada na web, esta semana, em formato podcast para que os ouvintes-internautas possam conferir o programa na íntegra e até fazer o download dele neste endereço aqui: http://goo.gl/yOOJqE . Esta sessão foi dedicada às influências dos guitarristas que moldaram Nardel, o qual levou uma verdadeira seleção de pérolas do Classic Rock, tendo na lista Led Zeppelin (Jimmy Page), Jimi Hendrix, Jeff Beck, Cream (Eric Clapton), Freddie King, Santana, Peter Frampton, Pink Floyd (David Gilmour) e outros gênios das seis cordas. Na sexta-feira anterior, dia 25 de setembro, foi a vez do baterista da Casa da Mata, Wilson Silva, mostrar um pouco de seu gosto, desta vez pelo lado B do Classic Rock. O podcast também está disponível neste link: http://goo.gl/BD9Uhj .