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Re-pensar promove palestra sobre Doença de Alzheimer em Delmiro Gouveia

06/10/2015
O Governo Municipal, por meio do Ambulatório de Saúde Mental Re-pensar, realizou nesta sexta-feira (02), no Re-pensar, palestras sobre Alzheimer e suas fases, O evento lembrou o Dia Mundial de Enfrentamento da Doença de Alzheimer e contou com a presença de profissionais da saúde e comunidade. Estima-se que mais de 36 milhões de pessoas sejam portadoras da doença em todo o mundo e U$ 604 bilhões sejam gastos anualmente com o tratamento deles. No Brasil, 6% dos idosos sofrem com o Alzheimer. No evento, o psiquiatra Dsord Monteiro, falou sobre as diferenças entre a perda de memória no ENVELHECIMENTO saudável e em pessoas com Alzheimer. “Todos temos lapsos de memória. O problema não está nisso acontecer, mas com que frequência ocorre e em como resolvemos”, ressaltou. Bertolucci explicou que, para pessoas que não têm a doença, estratégias de “contextualização” são suficientes para reativar a lembrança. “Quando se perde um objeto, a pessoa normalmente traz à memória a última vez que o usou, para ter pistas de onde pode estar”. Para pessoas com Alzheimer, estas informações não ajudam. “No envelhecimento normal, a memória pode ser lenta, mas funciona. No Alzheimer, esta memória está morta”, define. O médico alerta para dois aspectos da doença: o genético e o ambiental. Fatores como inatividade educacional, tabagismo, sedentarismo, depressão, obesidade e hipertensão na meia idade são os principais fatores associados ao aparecimento do Alzheimer. “A família também precisa de acompanhamento. O portador de Alzheimer não adoece sozinho, é essencial que toda a família e os cuidadores também tenham acompanhamento”, explicou o psiquiatra. RE-PENSAR O Ambulatório de Saúde Mental Repensar presta atendimento à crianças, adolescentes, adultos e idosos que estejam apresentando dificuldades afetivas, psíquicas, familiares e/ou sociais. O Repensar desenvolve atendimento individual e em grupo de psiquiatria, psicologia e terapia ocupacional e oficinas terapêuticas; por médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos.