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Educação apresenta Programa de Ensino Integral em encontro

22/09/2015
Técnicos da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) apresentaram o Programa Alagoano de Ensino em Tempo Integral durante o Encontro de Educação Integral: Experiências que Transformam”, realizado no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Uma iniciativa da Fundação Itaú Social, Unicef e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a ação conta com o apoio da Corregedoria da Justiça, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), Undime e Seduc. Na ocasião, a gerente de Educação Básica, Luciana Ciríaco, e o supervisor de Ensino Médio Ilson Barbosa apresentaram o projeto desenvolvido na Escola Estadual Marcos Antônio, primeira unidade da rede estadual a adotar o regime de ensino médio em tempo integral, bem como o edital que estenderá a modalidade para outras 13 escolas da rede estadual a partir de 2016. Tendo suas atividades iniciadas em 16 de setembro, a Escola Estadual Marcos Antônio funciona das 7h às 17h50 unindo conteúdo de ensino médio a cursos profissionalizantes nas áreas de turismo, informática e análises químicas. “Visitamos os estados de Pernambuco e do Ceará para conhecermos suas experiências de tempo integral e, a partir daí, criamos o nosso modelo que foi implantado primeiramente na Marcos Antônio. A ideia é oferecer uma formação ampla que prepare o jovem para o exercício da cidadania”, disse Luciana Ciríaco. Segundo Barbosa, neste momento, a escola Marcos Antônio passa por uma fase de análise e replanejamento de seu modelo. As 13 escolas que adotarão o regime de tempo integral em 2016 farão procedimento semelhante. “Até o final do ano, haverá o redesenho curricular e elaboração das matrizes destas escolas, que deverão construir uma proposta de tempo integral motivadora para alunos e professores. Na parte de educação profissional, por exemplo, os cursos serão voltados de acordo com as demandas da região”, explicou. Nova visão O seminário também contou com a participação da psicóloga e supervisora de estágios da USP, Maria Cristina Rocha, que fez uma palestra sobre as práticas fundamentais para a elaboração de uma política de educação integral. Para ela, a modalidade precisa enfatizar em quatro aspectos: tempo de atendimento, organização do currículo, ocupação de espaços e parcerias. “Este novo modelo de gestão exige diálogo e parceria constante com a comunidade, bem como um currículo que integre conhecimento, experiências e metodologias participativas”, destacou.