Durante essa semana de mobilização municipalista, grande parte das prefeituras alagoanas está com os trabalhos internos mantidos, fechando as portas apenas para o público. Nesta terça-feira (15), diversos prefeitos se reuniram com seus secretários e equipes técnicas para discutir medidas que possam reduzir ainda mais as despesas dos municípios. Segundo o último levantamento feito pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), das 89 prefeituras que foram contatadas todas aderiram à mobilização. A grande maioria parou os serviços burocráticos durante toda a semana, mas 26 delas decidiram pela paralisação apenas na sexta-feira, dia 18. Para o presidente da AMA, Marcelo Beltrão, cada município está adequando a mobilização à sua realidade e realizando ações de conscientização à população. “Algumas prefeituras, por exemplo, fecharam apenas um horário, mas ressalto que não existe greve e sim uma paralisação da parte mais burocrática, mantendo todos os serviços básicos à população. Nenhum prefeito está contando a energia, nem vai deixar de atender doentes, muito menos vai interromper o ano letivo, ou deixar o lixo nas ruas”, afirmou Beltrão. A situação financeira dos municípios que já não estava boa, com as correções dos pisos salariais impostas pelo Governo Federal e o subfinanciamento dos 397 programas federais, piorou com a queda de 38% no primeiro depósito do mês do Fundo de Participação dos Municípios – FPM. Os gestores estão cancelando festas, cortando gratificações, salários, combustível, mas querem a adesão de todos, inclusive da população, para que conheçam os reais números dos municípios que vivem. A mobilização>/h2> Em Assembleia Geral da AMA, na última sexta-feira, dia 11, os prefeitos decidiram fechar as prefeituras, mantendo os serviços básicos à população, como a educação e a saúde, que permanecem funcionando normalmente, além da limpeza pública com pequenas restrições.
