Esporte

Educação leva atividade física para acolhidos em casa de passagem no Jaraguá

06/02/2023
Educação leva atividade física para acolhidos em casa de passagem no Jaraguá

As pessoas que estão acolhidas na Casa de Passagem São Vicente de Paulo (Jaraguá) passaram a contar, nesta segunda-feira (6), com aulas de educação física. A iniciativa foi proposta à Secretaria de Educação de Maceió (Semed) pela primeira-dama do Município, Maria Candia, com o intuito de propiciar qualidade de vida e inclusão social ao cotidiano de quem vive numa unidade de acolhimento institucional.

Na primeira atuação foi realizada a avaliação do Índice de Massa Corpórea dos participantes. A ação deve introduzir, além da atividade física, a prática de esportes com as atividades sendo conduzidas por um profissional da educação física, duas vezes por semana.

“Eles vão ser divididos em turmas, por faixa etária, e vamos trazer algumas atividades extras como capoeira, jiu jitsu, zumba e futsal. O atendimento vai contar com algumas palestras sobre educação alimentar e a qualidade de vida”, explicou a coordenadora de Programas Suplementares da Semed, Lívia Lima.

Os participantes se sentiram animados com a proposta do projeto que vai trazer novas atividades para o dia a dia na casa de passagem. “Amo praticar esportes, minha luta preferida é jiu jitsu e pretendo aprender muito e passar para os outros o que aprendi também”, contou Jordevan Pereira Mendonça, de 29 anos.

Além de ser benéfico para o corpo, a atividade física vai auxiliar na autoestima e saúde mental, como explica a psicóloga da instituição, Josefa Ferreira.

“Acredito que essa ação vai contribuir bastante na manutenção da saúde mental e auxiliar também na autoestima, fazendo com que se sintam melhores, já que alguns apresentam quadros depressivos e com a atividade física vai melhorar bastante”, informou.

A assistente social Ana Paula Lira revelou que o projeto é fundamental para garantir a continuidade dos atendimentos. “Nosso público é difícil de ser trabalhado, porque algumas pessoas são dependentes químicos e quando vão buscar o serviço acabam desviando, às vezes não vão. Por isso não conseguimos uma efetividade. Quando o serviço vem até nós é fundamental para eles”, finalizou.

Ascom Semed