Esporte

Centro de Atendimento à Pessoa com Surdez promove projeto voltado às Olimpíadas

03/03/2016
Centro de Atendimento à Pessoa com Surdez promove projeto voltado às Olimpíadas
O Centro de Atendimento à Pessoa com Surdez (CAS) iniciou, nesta terça-feira, dia 2, projeto pedagógico sobre as Olimpíadas no Brasil. A iniciativa visa envolver estudantes surdos em ações pedagógicas que estarão relacionadas aos Jogos Olímpicos, trabalhando a temática em diversas abordagens. A abertura oficial das ações ocorreu na sede do CAS, na Rua Ernesto Maranhão, na Jatiúca. Durante quatro meses, os estudantes surdos que recebem Atendimento Educacional Especializado (AEE) no CAS participarão de diversas atividades pedagógicas que estarão, de alguma forma, relacionadas às Olimpíadas. Na ocasião, eles trabalharão a leitura de textos, construção de maquetes, entrevistarão atletas e visitarão espaços dedicados ao esporte. A culminância do projeto será a realização das Olimpíadas do CAS, com a disputa das modalidades futebol de salão, voleibol e badminton. “Estamos vivendo um momento especial com a expectativa da realização dos Jogos Olímpicos no Brasil e os nossos alunos têm muito interesse no assunto. O projeto surgiu de forma a envolver todas as disciplinas e oficinas ofertadas no CAS com a temática e, além disso, promover socialização dos adolescentes surdos de forma que eles possam conviver e interagir”, destacou Luciana Tenório, diretora do Centro de Atendimento à Pessoa com Surdez. Maria Eliane Vieira é mãe de Sara Vieira, 15 anos, aluna do 9º ano da Escola Estadual Tavares Bastos, unidade de ensino com maior número de estudantes surdos na rede estadual. Maria Vieira foi uma das mães presentes ao evento e falou da importância do CAS no desenvolvimento da filha. “O CAS é uma referência para nós. Aqui temos apoio, nossos filhos se sentem acolhidos e têm a oportunidade de interagir com outros adolescentes surdos. É como a nossa segunda casa. Recentemente, o centro começou a oferecer um acompanhamento em Matemática que será muito útil para minha filha, que tem dificuldades nesta disciplina”, falou Maria Vieira.