Esporte

Bombeiro de Alagoas é campeão sul-americano de canoa polinésia

25/11/2015
Bombeiro de Alagoas é campeão sul-americano de canoa polinésia
Que a prática de atividade física é fundamental para um melhor condicionamento do bombeiro em ocorrências extenuantes não é nenhuma surpresa. Prova disso são as horas combatendo incêndios ou diversos salvamentos terrestres e aquáticos ou ainda o manuseio de roupas e equipamentos pesados como desencarceradores. Muitos militares do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) levam uma verdadeira vida de atleta e competem em diversos esportes como triatlo, artes marciais, corrida de aventura, canoagem e tantos outros, representando não só a Corporação, mas Alagoas e até o país em competições nacionais e internacionais. É o caso do sargento Jailson Tavares, que acabou de vencer o sul-americano de canoa polinésia disputado em Santos/SP, entre os dias 18 e 21. Ele conquistou o lugar mais alto do pódio na categoria V6 (canoa para seis tripulantes) e o terceiro lugar na modalidade V2 (para dois tripulantes). O campeonato foi o grande marco de 2015 para a modalidade, pela primeira vez sendo sediado no Brasil. Mais de 300 atletas da Venezuela, Chile, Argentina, Peru, Ilha de Páscoa e Brasil participaram do campeonato. “Nós vencemos uma das equipes mais fortes no esporte que é a Ilha de Páscoa. O esporte é tradicional lá como o futebol é aqui no Brasil. Então chegar à frente deles foi o melhor da vitória”, disse. O bombeiro-atleta já havia vencido o circuito brasileiro em 2014 e ainda atingiu o índice para a competição sul-americana. “Então veio a convocação em março da Confederação Brasileira de Canoagem para representar o país na competição”, conta. Foram dois meses intensos de treinamentos específicos para esta competição e para a última etapa do brasileiro que vai ser disputado na próxima semana, no Rio de Janeiro: “Eram seis dias de treinos por semana”. Em 2015, Tavares não disputou as outras etapas do circuito brasileiro devido a uma mudança feita pela Confederação no sistema de pontuação e porque ficou dispendioso arcar com as despesas de transportes, passagens e hospedagens já que ele não recebe nenhum patrocínio. “Como atingimos o índice no ano passado, pudemos escolher a prova que participaríamos. Essa prova era tudo ou nada. Dei o meu melhor e pude conquistar o primeiro lugar e a vaga para o sul-americano de 2016, no Peru”, comemora. Com o índice sul-americano conquistado, o caminho para 2016 nas competições se torna menos árduo. O motivo é a ajuda de custo através do Bolsa-Atleta (categoria internacional) que custeará as despesas com passagens e hospedagens. Com o recurso o atleta poderá disputar todo o circuito brasileiro e o campeonato sul-americano em 2016.